Há uma atitude humana que me deixa furiosa: o plágio. O roubo de propriedade intelectual, seja uma reles ideia (coisa de que já fui vítima) ou seja já um trabalho completo é uma atitude execrável e que diz muito sobre a personalidade de quem rouba.
Já vi as ideias de muita gente serem roubadas com um sorriso por parte do ladrãozeco que via assim a forma de salvar o couro. Assisti a isto tanto no mundo universitário quanto no dos alunos do ensino secundário. De ambas as vezes fiquei agoniada e a pensar nas diferenças entre roubar um fio de ouro ou uma ideia de outra pessoa. Se a comparação vos parecer descabida, imaginem o trabalho que dá escrever um texto, conseguir fazer um bom trabalho académico ou ter uma ideia diferente das dos outros e depois vir alguém que, com a maior das latas, se assume como autor daquilo que tanto trabalho vos deu a conseguir.
Pois existe gente assim e é desprezível. Não podemos achar que temos de conseguir tudo a todo o custo. Se não temos capacidade para produzir a nossa própria obra, devemos mudar de vida e não insistir numa área em que não temos sucesso. Mas enfim, a consciência disto é fruto de valores que apreendemos com o crescimento e infelizmente há quem seja como o Peter Pan: sempre criança.
O plágio é uma atitude abominável que considero dever ser punida, sempre que o contexto em que acontece o permita. Pena que nem sempre seja possível castigar o "ladrãozeco"...
ResponderEliminarRealmente há muita gentinha que continua a viver na Terra do Nunca.
P.A.