quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Feira do Livro: datas

E pronto: após anos de reclamações, a Feira do Livro de Lisboa voltará às datas de antigamente. Este ano realizar-se-á de 29 de Maio a 15 de Junho. Não me dará jeito nenhum, que andarei às voltas com os exames nacionais, mas enfim. As pessoas tanto pediram que a coisa vai mesmo voltar ao mês de Junho. Seja como for, tenciono pôr lá o meu pezinho e passar lá uns belos pares de horas. Aliás, acho que devia já começar a pôr uns trocos de parte porque não me vejo apenas a bater pernas por ali: vejo-me a sair de lá com bastantes sacos, como de costume, afinal...

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Something something Kids

Faço uma pausa na correcção dos testes porque me lembrei de um assunto de que vos quero falar já há algum tempo, mas de que me vou esquecendo. Pois de agora não passa.
 
Há uma coisa que me enerva e que sempre me enervou, mas cuja tendência se tem acentuado nos últimos tempos e, por isso, agora calha bem falar nela. E que coisa é essa? Nada mais nada menos do que a adaptação de tudo quanto é programa de entretenimento para um formato «Kids». Não é de agora. Acho que a primeira adaptação de que me lembro foi o «Mini Chuva de Estrelas», algures no século passado. Depois o que foi aparecendo foram, sobretudo, programas originalmente dirigidos a crianças. Ora, de há uns anitos para cá a piada é outra: primeiro faz-se um programa de entretenimento com adultos e, quando ele acaba, faz-se uma versão «Kids». Foi assim com o «Masterchef Austrália», foi assim com o «A Tua Cara Não Me É Estranha», foi assim com o «Chef's Academy», e provavelmente com muitos outros de que não me lembro.
 
Acho que quem concebe estas «versões mirim» considera ser engraçado pôr as crianças a fazerem o mesmo que os adultos fazem. Aliás, é uma coisa que a sociedade adora: ver crianças a fazerem coisas normalmente feitas por adultos. Sabe-se lá por que motivos, há quem ache muita piada a ver miúdos de dez ou doze anos a preparar um pratinho gourmet com a desenvoltura de um chef consagrado. Ou então vê-los imitar cantores conhecidos, trajados a rigor e caracterizados de forma a assemelharem-se o mais possível à personalidade imitada. O problema é que depois abrem a boca e sai o que seria de esperar: vozes infantis. Louva-se a coragem e o esforço, mas a coisa não foge muito à caricatura.
 
Quanto a vocês não sei, mas eu detesto este tipo de adaptações. Acho ridículo que se façam versões «Kids» de programas outrora feitos com adultos. Considero importante que se faça televisão a pensar nas crianças, mas isso não tem de ser obrigatoriamente a pô-las a cozinhar marisco ou afins. Parece-me que as pessoas adoram ver os miúdos a fazer coisas de adultos, como se fossem muito precoces, porém assusta-me que as pessoas já não gostem assim tanto de as ver a fazer aquilo que seria próprio da sua idade. Por mim, cada vez que me cruzar com um programa deste tipo, será certinho que o canal mudará rapidamente. Não tenho paciência e, pior ainda, revolvem-me o estômago tais programas. Mas, enfim, cada um sabe de si e não será certamente o meu zapping aquilo que abalará as audiências que alguns destes programas têm. São gostos...

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A adolescente malcriada

Sim, ando fugida. E tenho todos os dias tantas coisas para vir aqui contar, mas depois sofro de falta de tempo, uma condição extremamente enervante, mas inevitável em época de avaliações.
 
Na sexta-feira assisti a uma cena extraordinária. Duas jovenzinhas ali pelos dezasseis anos têm um histérico ataque de riso e, por entre gargalhadas, iam repetindo qualquer coisa como «esarguete com bipana». Apercebi-me pouco depois de que a risada se devia a uma mensagem recebida com este mesmo texto. As duas meninas riam a bom rir, soltando uma delas uns «grande otária» e outras pérolas de tal nível. Por acaso, ao ouvir aquilo, lembro-me de até pensado «coitada da amiga que lhe mandou aquilo: quando mandamos mensagens a alguém não sabemos a reacção de quem as recebe e, sem sabermos, podermos estar tranquilamente a ser gozados...». Mas, minha gente, o que eu pensei não interessa nada depois do que se seguiu. A menina que recebeu a mensagem e que dizia «otária, otária, é mesmo otária» decidiu ligar a quem lhe enviou a mensagem. Ora, de repente, todas as pessoas que se encontravam naquele espaço público e que assistiam à cena gelaram ao ouvir:
 
- Ó mãe, tu viste a mensagem que me mandaste?!
 
Sim, a «otária» era a mãe da menina. À pergunta por sms sobre o que seria o jantar naquela noite, a senhora enviou uma resposta com gralhas. É verdade que aos dezasseis anos tudo tem o condão de desengatar a marcha do riso, mas daí ao «otária» parece-me que vai um bom bocado. Enfim, a menina não teve quaisquer problemas em, ao telefone, chamar a mãe de burra, de analfabeta, de otária e outros brindes que tais, sempre no meio de gargalhadas e com a amiga a assistir (e o resto das pessoas todas que se encontravam por ali e de bocas escancaradas). A mãe acabou por desligar o telemóvel na cara da filha e a menina não se fica por ali. Diz para a amiga «Ganda vaca, desligou-me o telefone na cara!». Imaginem como estávamos todos os que, inevitavelmente, acabámos a assistir àquela demonstração de idiotice, foleirice e extrema má educação. Lá torna a parvinha a ligar à mãe para gozar mais um bocadinho com ela «Mãe, mãe, tens equilíbrio? Agarra-te à linha! Ah ah ah, esarguete com bipana... És mesmo analfabeta! Ao menos não sou analfabeta como tu. Que otária!».
 
Enfim, a cena foi neste tom até que, felizmente, deixei de partilhar o mesmo espaço com a criatura e, por isso, não sei dizer-vos como continuou. Mas ainda bem, porque estava a segurar-me para não chamar a menina e dizer-lhe «Minha querida, educação não lhe posso dar já que é, nitidamente, um caso perdido e um enorme desperdício de oxigénio, mas posso com pouco esforço mostrar-lhe que é capaz de coisinhas bem piores do que um 'esarguete com bipana' que pode muito bem ter sido resultado de uma mensagem escrita rapidamente num telemóvel. Agora, vamos até ali, faço-lhe um ditadinho ou duas ou três perguntinhas e vemos se é analfabeta ou não. E de caminho, partilhe comigo o número de telemóvel da sua mãezinha para eu lhe dizer que todos os desgraçados que assistiram ao seu excelente desempenho enquanto canastrona malcriada torcem bastante para que ela lhe rebente os dentes à porrada esta noite, com a 'bipana' ainda congelada de preferência.»
 
Pronto, já destilei a raiva. Agora digam-me se não vos apetece desfazer também a criaturinha?...

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

A Menina Sugere Isto n.° qualquer coisa

Estou totalmente fã da aplicação Go Comics. Encontrei-a por acaso há uns dias e desde então visito-a regularmente e em várias circunstâncias. E afinal para que serve, perguntam vocês? É uma aplicação, cujo nome indica, de "comics", ou seja, de bandas desenhadas. Depois de a descarregarem para o tablet ou para o telemóvel, registam-se e passam a aceder a uma infinidade de tiras de forma completamente gratuita. Até podem escolher os vossos "comics" favoritos e juntá-los de modo a não perderem muito tempo a procurar o que querem ler em cada ocasião. As tiras aparecem por dias, sendo por isso frequente que, aos Domingos, vos apareçam aquelas pranchas coloridas que, por exemplo Bill Watterson (de "Calvin & Hobbes") só publicava nesse dia da semana. Mas, atenção: isto de uma tira por dia não vos impede de ir ao calendário que aparece na aplicação e de andarem para trás o quanto quiserem, de modo a lerem o muito que já foi publicado. 

Quanto à variedade, é imensa. "Calvin & Hobbes", "Peanuts", "Garfield", "Fox Trot" e muitas outras bandas desenhadas mais ou menos conhecidas estão disponíveis. É, no fundo, como andar com livros e livros de "comics" no bolso. E dá sempre jeito ter uma coisinha assim à mão. Eu, por exemplo, estou numa sala de espera e mal acabe esta quixotada, saltarei para umas tiras de "Peackles" ou, quem sabe, de "Fox Trot". Trago tudo no bolso: é só escolher. 


sábado, 8 de fevereiro de 2014

Saramago na Porto Editora

Desde que me tenho por gente que recordo as capas "cor de casca de ovo" dos livros do Saramago na Caminho. Aquele tom e aquelas capas tão minimalistas já eram uma imagem de marca e a coisa resultava. Depois passaram para aquele amarelão, já na Leya, se não me engano, e nunca gostei muito. Acho que as capas anteriores resultavam melhor. E pronto: o que sei dizer sobre a presença de Saramago na Caminho, casamento longo e cheio de frutos, e depois já no centro de um grupo editorial poderosíssimo, acaba aqui.

Soubemos no final do mês passado que o nosso Nobel da literatura deixará a editora que o publicou durante mais de trinta euros e soubemos, depois, que a sua obra passará para outro grande grupo editorial: a Porto Editora.

A primeira coisa em que pensei quando soube que a Caminho, ou, se preferirem, a Leya, havia perdido o contrato com as herdeiras do Saramago foi: como raio consegue uma editora deixar escapar o José Saramago?! Custou-me a perceber porque, ainda que todos os autores mereçam ser bem tratados e que a sua obra seja disponibilizada da melhor forma, o Saramago é o escritor português que mais se destacou no final do século XX e que, por isso, recebeu o maior prémio literário que existe e o único Nobel para a literatura de língua portuguesa. Além disso, acredito que venda bastante, tendo em conta que tem uma obra sua (não tão barata assim) no programa da disciplina de Português. Enfim, mistérios.

Segundo um artigo da revista Sábado, o problema deveu-se a uma quebra nas vendas que deixou a Pilar preocupada. Perante esse facto, contactou a filha do escritor, Violante, e juntas decidiram procurar uma nova editora para a vasta obra do autor. A escolha caiu, então, sobre a Porto Editora e eu acho bem. Do pouco que percebo, acho que a chancela que acolhesse os livros de Saramago não podia ser pequena: pelo contrário. Neste momento, só uma pessoa muito curta de vistas não se apercebeu de que a Porto Editora já ultrapassou o domínio dos livros escolares para abranger o campo literário de forma muito coerente. Basta uma visita a uma feira do livro no Parque Eduardo VII para ser visível a diferença entre a Leya e a Porto Editora e o modo como esta última conseguiu colocar no seu catálogo uma série de autores portugueses e estrangeiros que interessam ao público leitor. Por exemplo, o catálogo de grande qualidade da Assírio & Alvim (pleno de poesia) faz parte da Porto Editora, assim como os muito bem feitos livros da Sextante ou os ainda melhores volumes da Quetzal, sempre com capas admiravelmente bonitas e bem cuidadas. Para outros gostos existem, ainda, volumes publicados pela Bertrand e pela própria Porto Editora com volumes mais cor-de-rosa ou até policiais.

Na Leya também existe muita variedade e há muitos grandes autores a serem publicados por editoras deste grupo editorial. Contudo, parece-me (e atenção que é a minha opinião e não um facto comprovado) que os preços são um pouco mais elevados e os descontos, por exemplo em feira, menores. Parece-me, ainda, julgando pelos pavilhões que a Leya, desde que existe, tem feito na Feira do Livro, que a ideia do que é um livro e de como pensam os leitores é muito diferende entre os dois grupos. Desde a primeira vez em que vi aquela praça fechada da Leya, pequena muitas vezes para a afluência que tem, que achei que a ideia por trás do que se quer do mercado livreiro estava tristemente a mudar. No ano que passou, também a Porto Editora fez a sua praça na Feira do Livro: mais ampla e parecida com o espírito que a feira sempre teve, diga-se, circulava-se forma agradável por entre os pavilhões. Gastei ali uns valentes euros.

Parece-me, portanto, que o Saramago fica bem entregue. Aliás, estou ansiosa por ver em que resultará este novo casamento. Parece que virá de lá um texto inédito do autor. Aguardemos com expectativa.

Nota: A Leya perdeu, ainda, o contrato com o Sousa Tavares e com o João Tordo. Tendo em conta as muitas editoras fantásticas que se juntaram ao grupo Leya (Teorema, Caminho, Dom Quixote...), seria bom que parassem e pensassem no que pode estar a acontecer. Os livros não são tijolos nem peças de roupa. Vender uns não é como vender outros. Mas isso sou eu que acho, que não percebo nada do assunto.

Por fim, acrescento apenas uma coisa: as pequenas editoras também merecem não uma, mas muitas palavras de apreço por conseguirem manter-se à tona no meio destas batalhas entre titãs. Temos pequenas editoras fenomenais, com catálogos espantosos, capazes de fazer livros lindíssimos e muito cuidados. Temos uma Cavalo de Ferro que me deixa à beira da pobreza todos os anos, uma Aletheia, uma Antígona, uma Relógio D'Água que deixa loucos os amantes de boa literatura, uma Cotovia que acaba o que a Relógio D'Água começou. Enfim, temos ainda muito por onde escolher no que aos livros diz respeito. Vale a pena aproveitar e ler, ler muito.

A Menina Quer Isto XLV

A menina ontem entrou na Fnac e, se já tinha um amor desejado, agora tem dois, como o Marco Paulo. Portanto, se já queria as memórias de Joaquim Paço D'Arcos, continuará a querer porque os quarenta e três euros pedidos por aquele pomposo e apetitoso volume estão, por estes dias, fora de questão. Até eu acho obsceno pedir tanto dinheiro por um livro como aquele. Não digo que não tenha qualidade para isso, digo apenas que, ainda que seja um livro extenso e de capa dura, parece-me que nos dias que correm pedir mais de quatro dezenas de euros pelas memórias de um escritor é meio caminho andado para vender apenas um exemplar (o do do Professor Marcelo Rebelo de Sousa, bem entendido). Num país onde se lê pouco e onde não se compram muitos livros, o preço torna-se importante. Gosto de acreditar que as editoras sabem colocar preços em livros, porém não é raro acreditar que ficam loucas na hora de apreçar um livro novo que até pode ter alguma procura. Quarenta e três euros pelo livro que tive ontem na mão é muito dinheiro. Já paguei muito menos por edições ilustradas e de luxo do Quixote. Parece-me, sobretudo, um preço desadequado tendo em conta os muitos livros que, não sendo as memórias do Joaquim Paço D'Arcos, com elas podem concorrer junto dos leitores. Gostava, todavia, de saber como correrão as vendas deste dispendioso volume à Guimarães Editora. Estarei, também, atenta para ver que rumo tomará o preço do livro. Adorava vê-lo na estante cá de casa, mas por tanto dinheiro não.

Ora, nesse mesmo passeio à Fnac, cruzei-me com a Antologia Poética de Miguel Torga e pensei "Pronto, já me tramei: a menina também quer isto.". E quer! Mas talvez aguarde pela Feira do Livro (embora, a julgar pela chancela que a publica, não me pareça que o preço vá baixar por aí além...). Enfim, resta-me esperar para ver o que acontece e se estes dois se mudam cá para casa em 2014 sem que eu abra falência. Deixo-vos as capas, saídas, como sempre, da página da Wook.




...

Senhores, que é isto?! Que maldade fizeram agora ao mundo?! Merecemos isto? Temo pelo que ainda estiver para vir...


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O segundo tablet

Li há pouco numa das revistas atrasadas que ando a ler (é a minha crónica mania de nunca ler revistas e jornais quendo ainda estão em dia) um excerto de uma reportagem sobre as crianças e os tablets. Senti-me agoniada quando foi referido o caso de uma criança com mais ou menos oito anos que referia ter já recebido o seu segundo aparelho deste tipo. E por que motivo uma criança tão pequena já vai no seu segundo tablet, perguntam vocês e muito bem. Porque atirou o primeiro ao chão e saltou em cima do ecrã num ataque de frustração causado pelo facto de o irmão ter pegado no gadget e o ter levado para o quarto dele contra a vontade do pequeno dono. Posto isto, aquilo que retive foi:´
 
- Um miúdo de oito anos com um aparelho caro e de que não precisa para nada;
- Um miúdo de oito anos incapaz de lidar com a frustração;
- Um miúdo de oito anos frustrado atira o tablet ao chão e SALTA em cima do ecrã como nos desenhos animados;
- Um miúdo de oito anos que deliberadamente parte o seu tablet recebe outro;
- Um miúdo de oito anos que não aprendeu que para cada acto há uma consequência: partir propositadamente o tablet só porque o irmão lho tirou não devia dar direito a receber um novo;
- Um miúdo de oito anos fica a achar que a vida funciona pelo sistema do «rei morto, rei posto».
 
Juro que não entendo o que passa pela cabeça destes pais que entram nestas farras. Não entendo esta educação que ensina aos meninos que se tiverem um ataque de nervos e partirem tudo, não faz mal: repõem-se os objectos partidos e pronto. Em meu entender, uma situação destas dava direito a que este menino não recebesse nada do género nos próximos muitos anos, nem que prometesse ser o próximo Anjo Gabriel. Aliás, comigo nem o primeiro tablet recebia, quanto mais o segundo...
 
Além disto, preocupa-me a incapacidade que muitos miúdos vão mostrando ter para lidar com a frustração. Alguém lhes tira o brinquedo e pimba: vai de partir e agredir. Vejo isto com muita frequência e assusta-me, até porque acho que a educação que está a ser dada a muitas crianças só fomenta este comportamento. Quando eu tinha um brinquedo novo, sabia que se o partisse o problema era meu e que não veria outro para substitui-lo. Também sabia que partisse alguma coisa a meio de um ataque de nervos, não só ficaria sem um brinquedo como, provavelmente, sairia de rabo aquecido da situação ou, pelo menos, com um bom par de berros nos ouvidos. Abençoada mãe que tive! Com o que por agora vou vendo, com os parvos sistemas de recompensas e de «ai saltaste em cima dele e fizeste esse objecto em cacos, mas não faz mal: a mãe dá-te outro», só posso agradecer aos céus a educação que tive. Mais dura, talvez, mas mais realista e próxima da vida que vou encontrando. Hoje, quando parto alguma coisa, propositadamente ou não, o prejuízo sai-me do bolso e ninguém me passa a mão pelo pêlo para repor a situação. E ainda bem. Mas quando estas crianças eternamente recompensadas chegarem à idade adulta e nada for como na infância, como será? Tenho medo.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Por agora...isto


Comecei a ler isto há uns dias e até estou a gostar (apesar de algumas gralhas que a editora deixou passar e que enervam mais do que o esperado), mas o que me ocorre dizer é: caramba, que livro grande! Se adormecer a lê-lo, temo ficar sem cana do nariz. Esta é, portanto, uma leitura que exige cautela. Quem diz que a literatura não é perigosa?!
 
Nota: A imagem da capa saiu da página da Wook porque eu tive muita preguiça para fotografá-la eu mesma. Mea culpa.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

'Eu' cabeçudo

Em dia de retratos e depois de uns estrumpfes parecidos comigo, eis mais um possível retrato meu. Adivinhem qual deles sou...


Nota: A imagem saiu da aplicação 9gag.

'Eus' azuis

Hoje arrastei-me até à Feira da Ladra, em jeito de passeio matinal, e trouxe de lá dois amiguinhos que, se não fossem azuis, eram iguais a mim. Comigo vieram, então, dois pequenos estrumpfes: um leitor e um escritor. Estão ambos a fazer companhia aos muitos livros da estante e têm piada por serem precisamente um resumo da grande nerd que sou. Por mim trazia também os outros bonequinhos todos. O estrumpfe moralista também era um bom inquilino aqui para o sítio, mas nem a carteira chega para tudo, nem eu o encontrei. Por agora fico com estes dois a reflectirem em tons de azul aquilo que sou todos os dias.


PS.: E agora que reparo na foto, tenho de ir limpar o pó à mesa de centro...