quarta-feira, 24 de outubro de 2018

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Patinhas

Ter cães ou gatos em casa implica perceber que o chão, por mais vezes que passemos a esfregona, terá sempre marcas de patinhas. Sempre. Já desisti de ter um chão “sem patas”. Nenhum dos três abdica da felicidade de andar sobre um pavimento húmido. A ala felina gosta até bastante de se rebolar no chão recentemente lavado. 

Também já desisti de atirar roupa para o chão. Com os gatos era coisa tranquila, mas com a Madame Pochita não há meias que parem quietas. E jornais: também não posso deixar jornais à “pata de semear”. A bem da verdade tenho a casa quase guardada no bolso a ver se alguma coisa escapa. Entre cães e gatos nem sei se EU consigo escapar...

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

sábado, 13 de outubro de 2018

É muito estilo!

Fashion bloggers, cuidado! Madame Pochita tem muito estilo e está aqui para vo-lo mostrar!


Ps.: Depois da ida ao veterinário, Madame Pochita, sensível ao sol, coloca os óculos. Balanço: uma otite daquelas com ácaros nojentos. Agora todos os animais cá de casa estão sob vigilância. E esta menina vai andar a lavar os ouvidinho com uma solução para isto. Daqui a duas semanas volta ao veterinário. Ah, e aos cinco meses, são 12.310 kg de destrambelhamento. 

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Em que aprendo coisas novas

Tirando a curta fase da minha vida no meu sétimo ano em que tive um Pastor Alemão, nunca tinha tido um cão. Portanto, estou a visitar um mundo novo, já que um cachorro está nos antípodas dos gatinhos. Eles quando me vêem, no máximo atiram-se para o chão a pedir uma festa. O cão quando me vê vai buscar a caixa dos fogos de artifício, estoura-a de uma vez, desloca uma anca a abanar a cauda e toda a sua metade traseira, fica com ar de quem está a sorrir e, se dúvidas houvesse, ainda dá um latido. Cada um demonstra à sua maneira e a do cão é, definitivamente, mais efusiva. 

Portanto, além de tudo o resto, aprendo a viver com narigadas de cão nas minhas calças (cortesia do nariz molhado), com gatos que olham para o cão com ar de quem nunca tinha visto um “gato” tão esquisito (penso que lhes apetece dizer “feio” mesmo. São uns snobs), com chão pingado de água por todo o lado, já que o cão sai dos bebedouros ainda “a beber” (o meu moço diz que a cachorrinha tem “a delicadeza de uma vaca”), com um cão que odeia ir à rua e que ainda faz o que tem a fazer nos resguardos em casa... Toda uma festa. Mas pronto: vivendo e aprendendo. Um dia de cada vez até que isto entre em alguma espécie de normalidade. Ou que eu me habitue à loucura. Eheh. 

Roubo triangular

Há o comércio triangular e o roubo triangular. Ora vejam:

- o gato rouba a comida da cadela;
- a cadela rouba a comida da gata;
- a gata rouba a comida do gato. 

E é isto a minha vida. 

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Vale tudo?

No Brasil, Bolsonaro ficou a um passo de chegar na primeira volta ao Planalto. Vários órgãos de comunicação social fizeram um apanhado de frases por ele ditas ao longo dos tempos. Esta criatura de extrema-direita terá proferido em tempos o seguinte dito: “Só não te estupro porque você não merece.”. E também defendeu que o salário das mulheres devia ser menor porque... elas engravidam. Também disse que seria incapaz de amar um filho homossexual e que o mal da ditadura foi só ter torturado e não matado. 

Esta pessoa conseguiu 49 275 358 votos e ganhou em metrópoles como São Paulo. Só se tramou no nordeste brasileiro. Por isso, só mesmo por isso, disputará a segunda volta das eleições. 

Agora, expliquem-me: bem sei que a economia brasileira está gravemente doente, que os problemas sociaia são imensos, e que tantos escândalos na política tiram a confiança em quem a faz, mas vale tudo? Como conseguem ouvir frases destas e achar que este é o líder que faz falta? Em que níveis está o desespero para esta ser tida como a melhor opção? 

Na escola sempre nos avisaram que a História se repete. Mas éramos garotos e isso parecia uma coisa demasiado longínqua para ser motivo de preocupação. Pois bem: a democracia que os gregos deram ao mundo está, infelizmente, cada vez mais moribunda porque uns a atacam e muitos deixam que a ataquem. Um tristeza. 

domingo, 7 de outubro de 2018

A Menina Quer Isto... CXI


O quê? Um livro sobre livros? Ainda por cima sobre livros que ficaram na História e que ajudaram a moldar aquilo que somos? E fala do Dom Quixote?!Venha ele! É do Martin Puchner e chama-se O Mundo da Escrita. A título de curiosidade: se houver por aí sócios do Círculo de Leitores, este livro estará na próxima revista que iniciará em breve.

sábado, 6 de outubro de 2018

Mas já?! Ainda está calor!

Este fim-de-semana prolongado foi dedicado aos animais cá de casa. Foi por isso mesmo que escolhemos quinta-feira como sendo o dia indicado para receber a Madame Pochita, mesmo tendo de passar quase um mês à espera do dia 4 de Outubro (tempo em que ela cresceu, claro). Assim teríamos mais tempo para a ajudar a ambientar-se ao novo lar. Até porque na segunda-feira é dia de trabalho e ela terá de estar capaz de aguentar várias horas sem nós. Mas adiante, que o tema é outro. 

Precisámos de comprar uns resguardos porque a pequena ainda não está habituada a ser passeada e a fazer as suas coisinhas na rua. Lá fomos à loja dos chineses em Benfica. O dono andava atarefadíssimo a arrumar um dos mostradores da entrada com... artigos de Natal. Sim, meus caros, bolas e enfeites vários a recordarem paisagens nevadas. E eu em t-shirt e Havaianas a transpirar como em Agosto. Confesso que me cheira mais a férias do que a Natal. Quer dizer: agora até me cheira mais a cão, mas isso é outra coisa. Agora, Natal?! A sério? Não sei como vai ser, mas não me parece que estejam criadas condições para sonharmos com cenários natalícios. Aguardemos para ver se o mood melhora e se o frio chega. 

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

No Dia do Animal

Ontem foi Dia do Animal (e hoje é Dia do Professor...) e, por acaso, houve a coincidência não planeada de ser um dia diferente dos outros. Ontem, chegou cá a casa a nossa mais recente companhia. É uma cadelinha de quase cinco meses que teve um início de vida complicado ao nascer na berma de uma estrada muito movimentada. Viu um dos irmãozinhos ser atropelado e morrer na estrada. Foi resgatada pela associação Pé Ante Pata e foi de lá que veio, depois de a ter visto num anúncio de adopção.

Os dois felinos parecem ter percebido que ela não teve um início de vida tão tranquilo como o deles e estão a acolhê-la como se sempre tivesse estado cá. Ela é que ainda está assustada, mas aos poucos as coisas melhoram. Por agora ainda está a repôr as energias com uma loooonga soneca. 

Queridos, quixoteiros, dêem as boas-vindas àquela que doravante ficará conhecida como Madame Pochita. Que seja muito feliz.