terça-feira, 28 de maio de 2019

A Menina Quer Isto CXVIII

Não preciso de dizer mais do que isto: Gabriel García Márquez e seus textos jornalísticos. Querooooooooooo!

E a Feira do Livro começa amanhã...

Wook.pt - O Escândalo do Século

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Diário de Madame Pochita V

Querido diário, 
Ando pela rua a exibir a minha coleira cheia de bonecos. Sou uma pirosona, eu sei, mas não passo sem esfregar a minha beleza na cara do Bruce, o cão mais jeitoso do pedaço. 
Ok, ok... É uma coleira para evitar bichezas, mas acho que podemos concordar que tudo me fica bem, não é?! Madame Pochita sambando na cara das inimigas!

quarta-feira, 22 de maio de 2019

A Menina Quer Isto CXVII

Wook.pt - Agradar e Tocar

Adoro os livros do Lipovetsky. Adoro o modo como descreve e interpreta a sociedade actual. Neste novo livro vai falar sobre o modo como tudo está feito para nos conquistar, para nos seduzir. Dos anúncios de televisão à própria política, a sociedade consumista está marcada pela necessidade de  ser convencida. Essa sedução está em todo o lado, é constante e, frequentemente, não damos por ela. Lipovetsky é um pensador muito claro na exposição das suas reflexões e, por isso, vale sempre a pena lê-lo.

Porém, aqui entre nós, acho que a editora está com uma noção de preços um bocadinho... desfasada. Este livro tem um preço de capa de 26.90€. Mesmo com mais de 450 páginas, não deixa de ser um livro de pequeno formato e com capa mole, custando-me assim a conceber que seja mais caro do que muitos álbuns fotográficos ou novelas gráficas. Aliás, já noto esta questão dos preços nas traduções portuguesas deste autor há muito tempo e tenho pena porque, de facto, isto afasta alguns compradores. Eu, por exemplo. Gosto da ideia, quero o livro, mas não o vou comprar, pelo menos enquanto não passarem os 18 meses da lei do preço fixo. Este vai mesmo ter de esperar.

Nota: A imagem saiu daqui.

terça-feira, 21 de maio de 2019

Diário de Madame Pochita IV


Querido diário,

Hoje fui ao veterinário porque parece que este mês fiz um ano. Bem, ninguém sabe bem quando é que eu fiz um ano, já que nasci na beira da estrada, mas aparentemente isso foi no mês de Maio de 2018. Não faço ideia, também não gosto de me lembrar desses tempos. Agora sou muito mais feliz.

Mas vamos ao que importa: parece que peso vinte quilos e mais duzentos gramas. Estou uma chouriça, foi o que a dona disse. E depois a veterinária deu-me um biscoito porque subi para a balança. Foi o biscoito mais fácil da minha vida. Tansa.

Tive um resultado esquisito na análise da Leishmaniose. Ouvi falar num fraco positivo. Levei uma pica e em breve vão tirar-me sangue para saber se tenho mesmo qualquer coisa ou não. Espero que não. De qualquer forma, agora tenho quem cuide de mim. Por isso, parabéns para mim: porque fiz um ano e porque apesar de tudo sou uma cão muito sortuda. 

A Menina Quer Isto CXVI


Esta Feira do Livro que aí vem promete. O espaço já não é nenhum lá em casa, preciso de mais estantes e quando tiver filhos o quarto deles será enfeitado com livros, mas não dá para deixar de querer coisas novas se o que vai saindo é muitas vezes bastante apetitoso. Este romance de Thomas Hardy é um desses exemplos. Publicado pela Relógio D'Água, conta a história de um tipo que, no meio de uma bebedeira, vende a mulher e a filha por cinco guinéus. Com o tempo chega a tornar-se uma pessoa respeitada na sociedade, contudo, o seu segredo obscuro vai estar sempre presente... Parece ou não promissor?

Bem, a lista está a compor-se. O espaço para arrumar mais livros é que não.

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Felina vaidosa

Alguém chegou a este blogue pesquisando «felina vaidosa».

...

Deve ter tido uma desilusão.

Prioridades e o novo AO

Não é preciso muito para perceber que não gosto do Novo Acordo Ortográfico. Já aqui falei dele, particularmente quando o assunto estava na ordem do dia. Infelizmente, tive de render-me a ele na minha vida profissional. Contudo, o blogue mantém-se ainda hoje com a ortografia antiga. É uma situação um bocadinho doida, mas foi a minha opção por isso tenho de a aguentar.

Todos nós sabemos que quando o novo AO entrou em vigor, as editoras passaram a utilizá-lo e, a menos que os autores exijam o contrário, os livros aparecem com a nova grafia. Podemos até ter torcido o nariz, mas as pessoas de bom senso continuaram a querer ler e não desistiram de comprar novos livros só porque a escrita era diferente da usada até então. Repare-se: eu disse pessoas de bom senso. Infelizmente, anda por aí muita gente doida.

Quem segue editoras nas redes sociais é informada com frequência sobre as novidades que vão saindo. Com facilidade pode verificar-se que não são poucos os que aproveitam tais publicações para mandarem vir (outra vez) com o AO, dizendo que não compram livros com o novo acordo, que não lêem em “abortês” e pérolas afins. Ora, crendo no que dizem estes iluminados, sou levada a pensar que a) só compram livros de autores que escrevem pela grafia antiga e b) que não lêem nada que esteja com o novo AO, por apetitoso que possa ser o livro.

Sendo eu alguém que acha que o novo AO está pejado de idiotices e de regras que não têm lógica nenhuma, posso falar à vontade quando digo que as pessoas que cospem tais alarvidades sempre que sabem de algum novo livro prestes a sair não gostam assim tanto de ler como pensam. Abdicar de ler o que de bom ou muito bom vai saindo porque está com a nova grafia é, no mínimo, infantil. A língua sempre mudou, faz parte das suas características o facto de se alterar com os tempos, com as novas realidades. Podemos discordar de regras disparatadas que só criam confusão, mas quem gosta efectivamente de ler não deixará de querer conhecer novos autores e obras promissoras só porque não estão lá umas quantas consoantes mudas. Mais: tantos anos depois ainda andar a fazer birra com isso parece-me digno de garotos pequenos e não de gente adulta. 

Acho que não se pensou suficientemente no novo AO, acho que há regras absolutamente estúpidas e arbitrárias e que em muitos casos mudou-se sem razão lógica. Creio que tudo isto deveria ser repensado, até porque vários países que deveriam estar a usar o AO não o estão a fazer. Espero, fazendo fé numa notícia do Expresso de há algumas semanas, que se repense tudo isto e, não acabando com o AO (que seria pior a emenda que o soneto) se reponha a lógica em idiotices como a forma do verbo “parar” sem acento (acabando igual a uma preposição...). Todavia, a vida não pára e todos os dia saem livros que quero ler. Estejam com a nova grafia ou não, quero lê-los. Gosto de ler e, como tal, não posso abdicar de conhecer o que vai sendo publicado só porque não está como estaria há vinte anos. Se o nosso querido Eça ou o nosso Camilo voltassem à terra e lessem um livro com a grafia que usávamos, por exemplo, na década de 80 do século passado, também teriam um fanico. Foi antes de aplicarmos o novo AO e mesmo assim já não escrevíamos como eles escreveram em tempos. Porquê? Porque a língua não é sempre a mesma, embora algumas almas mais tacanhas achem que sim.

Por isso, caros senhores que comentam todas as publicações das editoras com impropérios contra o novo AO e que afirmam não comprarem livros que o tenham, se não querem ler, não leiam. Comprem os vossos livros sempre sem a nova grafia e ocupem-se a lê-los. Pode ser que vos falte tempo para irem torrar o juízo dos outros com birrinhas infantis e fora de prazo nas redes sociais.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Hilariante

Os banqueiros estão unidos nos argumentos sobre a necessidade de os portugueses pagarem pelo uso das caixas multibanco porque esse serviço tem custos para os bancos e porque somos dos poucos países na zona euro que usam as caixas multibanco de forma gratuita. Tem graça: pensava que esse serviço ficava pago com os milhões dos contribuintes que de tempos a tempos o Estado injecta na banca devido ao fantástico trabalho que tem sido feito nessa área... Que ingénua sou. 

terça-feira, 7 de maio de 2019

Diário de Madame Pochita III

Querido diário, 

Tinha meia dúzia de coisas para dizer, principalmente sobre lógica aristotélica e falácias, mas acabei por distrair-me com festas no peito e por isso terei de deixar tais considerações para amanhã. Agora, confesso, nem estou em mim. Por agora, ficarei aqui tombada em cima dos chinelos da dona a receber o devido tributo por ser uma Cão muito fofa. 

Até amanhã! 

Às camadas

Na gala do MET, a Lady Gaga usou um vestido que na realidade eram mais ou menos quatro vestimentas numa só. Era assim uma espécie de bolo às camadas. A última já estava mais para recheio do que para camada, mas pronto.

Ora, e o que concluo eu de tudo isto? Que a Lady Gaga com quatro camadas de roupa sobre ela consegue sempre parecer mais esbelta do que eu com uma fininha blusa de algodão. Que vida a minha! 

sexta-feira, 3 de maio de 2019

O planeta dos Macacos (e da CMTV)

Se um extraterrestre instalar um serviço de televisão paga que inclua um canal extraplanetário e se esse canal for a CMTV, o que vai o pobre ET pensar das pessoas que habitam o nosso planeta, ao ler coisas destas?


Diário de Madame Pochita II

Querido diário,

São agora 9:30 H e já cãopri muitos dos afazeres da minha lista. Consegui surripiar duas peças de roupa da dona de dentro do cesto da roupa suja e melhorá-las com dois buracos gigantes. Ela não gostou, mas tenho esperança de que venha a perceber que a pele precisa de respirar.

Já lavrei a areia do gato. Fui lá, enfiei a pata e... bom, digamos que a casa precisa de ser varrida. Mas deixo isso para os donos porque eu já fiz muito hoje e começo a precisar de uma soneca das valentes.

Para já fico por aqui. Depois da soneca vou ver se consigo roer, partir, esconder, roubar, rasgar ou esburacar qualquer coisa. É uma vida estafante. A verdadeira vida de cão.

Ass.: Madame Pochita, a bárbara.