terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Feliz Natal, quixoteiros!

E lá chegou, finalmente, a véspera de Natal. O dia de hoje é um dia especial, passado com todos os que estão sempre connosco de verdade. É um dia em que comemos e bebemos como mulas e em que estes exageros são permitidos. Hoje trocamos os presentes laboriosamente (ou não) pensados para cada um daqueles que nos são queridos. Hoje é, enfim, o arrancar de um conjunto de dias festivos que nos aquecem por dentro. 

Por tudo isto, desejo-vos um feliz Natal. O blogue "As Minhas Quixotadas" espera que os seus leitores passem este dia da melhor maneira e que sejam muito felizes junto das suas famílias e da paparoca boa. 

Beijinhos.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Um dia enjoativo

E eis que tendo tido o dia 23 e, portanto, a possibilidade de o passar em casa com o gato no colo, acabo por passar a madrugada enjoadíssima e a manhã a vomitar. O desgraçado do gato já teve de sair de cima de mim uma série de vezes para eu poder correr para a casa de banho ou para abrir a porta à minha mãe que, simpaticamente, me trouxe uns comprimidos para o estômago. Muito a propósito, também, já vieram contar a água e, minutos antes de o homem me entrar em casa, vomitei-me toda outra vez. Pelo andar da carruagem, neste Natal contrario a tendência e emagreço em vez de engordar.

Entretanto, o gato dorme meio ofendido pelas súbitas interrupções ao seu sono de crescimento (e o que ele cresceu em três dias?!). Neste momento tem o focinhito enfiado na manga do meu roupão e ronrona. Está melhor ele do que eu. 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O gatinho

Quase um mês depois da mudança, eis que chega o bichano. Ainda não tem nome, mas já me convenceu. Parece um cão a andar sempre atrás de mim aos pulinhos. Mal o pus no chão, espreitou a casa toda de uma forma muito altiva (com o seu quê de atabalhoamento). Agora dorme no cestinho que lhe arranjei e que pus ao meu colo.

Quero ter um cão, até porque gosto mais de cães, mas já gosto desta bola de pelo que ronrona que nem um doido.


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O pequeno milionário

Um aluno meu, com uns jovens dez aninhos, levou cem euros para uma visita de estudo (para a qual não precisaria de qualquer dinheiro). Dizia que eram para comprar "umas lembranças". Além do choque que tal coisa provoca e de mostrar que muitos meninos não têm, assim como os pais, qualquer noção do valor dinheiro, a situação foi risível por percebermos que, provavelmente, o menino tinha com ele mais dinheiro do que os muitos professores e auxiliares que o acompanhavam todos juntos...

domingo, 8 de dezembro de 2013

O velório mundial

Aos domingos de manhã costumo ver o programa "Eixo do Mal", que passa na Sic Notícias aos sábados à noite. Na última edição do programa, um dos participantes (Luís Pedro Nunes) disse, partindo do tema do falecimento de Nelson Mandela, que é incrível como uma rede social como o Facebook se transformou num enorme velório onde se sucedem os "RIP" de cada vez que alguém morre. Disse ainda que esta é uma prática que tem vindo a intensificar-se e que leva a uma espécie de ostracização daqueles que não participam nessa enorme manifestação de pesar a nível global.

Percebi perfeitamente o que quis dizer, na medida em que eu própria já o comentei outras vezes. Quando morre alguém conhecido (e nem precisa de ser tão conhecido como Mandela), há a tendência de se embarcar na onda de pesar e de espanto (frequentemente é mesmo isso) que subitamente surge. Vejo no Facebook muitos e muitos tributos, quase que em competição e, não raras vezes, apetece-me perguntar a alguns dos que entram neste campeonato: conheceste a vida desta pessoa? Sabes o que fez e como o fez? Sabes mais do que o seu nome próprio e o facto de ser sobejamente conhecido? Aposto que na maioria das vezes a resposta a estas perguntas seria mesmo um não, ainda assim lá fica o RIPzinho a assinalar uma pena que vem não sei de onde e dói não sei porquê, como dizia Camões.

É um fenómeno interessante, mas vazio, na minha opinião. Em tempos pré-facebookianos as personagens históricas, os actores, os cantores morriam e sabia-se disso. Tínhamos pena, mas não íamos ao jornal deixar uma mensagem de pesar. Hoje em dia as palavras voam mais longe, mas perdem importância e sentido. Mandela foi uma figura decisiva na história do século XX, mas quantos poderão, efectivamente, ir além deste facto? Provavelmente muitos menos do que os que se manifestaram nas redes sociais.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Prenditas

Bem sei que já passou quase um mês, mas o aniversário foi bonito. Já cantam os vinte e oito aninhos e foi muito bom passa-los com o namorado e a família, naquele que foi o último aniversário celebrado no ninho paterno. Note-se, contudo, que o bolo foi partido e devorado (se era bom, senhores!!!) já cá em casa, servindo, assim, de mini-inauguração da mesma.

Mas o tema são as prendas e é para lá que vamos. Como não deixei de ser rato de biblioteca, recebi quatro belos livrinhos: os primeiros que vieram morar cá para casa e que, diga-se, mudaram-se ainda antes de mim. Depois destes chegou o batalhão que ele tinha em casa dele e que eu tinha na minha e permitam-me dizer que por breves momentos, enquanto os acartava e arrumava, odiei o facto de ter tantos livros e desejei que o blogue «Moinho de Vento - Livros Usados» fosse uma espécie de Amazon, a movimentar livros à grande e à francesa. Porém, depois de passar a dor nas costas, passou-me também esta raiva temporária. Ainda restam uns dissidentes perdidos pelo chão e nos quais ainda não peguei por ter a certeza de que não caberão nas poucas clareiras que tenho nas seis estantes que comprámos... Um dia destes dedico-me a isso: por ora falta-me a coragem.

Aqui ficam, então, as capas dos livros que recebi. Gosto muito, muito. Obrigada a todos os que estiveram comigo nesse dia. São os melhores.

 
 
 
 
Notinha: As imagens saíram, como se vê, da página da Wook.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A árvore

A foto está um nojo e a árvore parece torta (culpa da fotógrafa), mas o que importa mesmo é que o espírito natalício chegou. Venham agora os presentes e os doces que cá estarei para os receber. Ho ho ho!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Quixotadas curtas II

Pois que tenho estado mesmo desaparecida. O último mês foi uma loucura com as mudanças, com todos os caixotes e com tudo o que de novo tive de aprender. Enquanto mudava a vida de umas paredes para as outras, continuei sempre a trabalhar e, por isso, não tive tempo de vir até cá dar-vos notícias. Por isso deixo hoje mais umas quixotadas curtinhas, em jeito de redenção. Ora cá vão:

- Depois de comprarmos a máquina de lavar, recebemos um telefonema da assistência técnica da máquina a dizer que viria cá alguém para explicar-nos o funcionamento da bichinha. Na altura não percebemos muito de onde tinha vindo o telefonema, se da loja onde fizemos a compra ou da marca da máquina, mas pensámos quando a senhora viesse perceberíamos. A senhora lá veio, explicou tudo muito bem, deu dicas, foi fenomenal. Mas não trazia nem identificação da marca, nem da loja. Não percebi de onde ela veio. Estou desconfiada de que era um anjo do Senhor.

- Hoje ouvi uma criança dizer à mãe: "O teu cabelo está nojento, credo!". Isto foi em pleno autocarro. Acho que tive de me segurar para não ser eu a dizer umas verdades ao menino.

- Apaixonei-me pela Tefal ActiFry. Isto de ter batatas fritas só com uma colher de óleo é espectacular. Estou muito satisfeita com ela. Abriu-me todo um mundo de batatas fritas. Alegria!

- Os sacos e caixotes têm o dom da multiplicação. Mal acabei de arrumar um, aparece-me logo outro se, saber onde raio vou enfiar mais tralha. O espaço até é muito, mas saber arrumar tudo não é fácil. Ai o que eu dava para estalar os dedinhos e já estar tudo no devido sítio...

- Fiz alergia a um detergente da louça. Eu sempre disse que não nasci para lavar pratos.

- A árvore de Natal também não se monta sozinha. God!