sábado, 10 de dezembro de 2011

Coisas que odeio VII

E para começarmos um Sábado frio e chuvoso, que tal mais uma coisa que odeio? Pois aí vai ela.

Sinto cada vez mais inveja do pessoal que mora em aldeias, nas suas casinhas distantes das dos vizinhos, sem prédios que partilhar com vários habitantes por andar, sem uma escada interior utilizada por todos os que vivem naquele edifício. Enfim, tenho uma pena enorme de ter de viver na cidade e de ter de aturar uma série de vizinhos que devem ter problemas auditivos, uma vez que só isso justifica não se aperceberem da barulheira que fazem a qualquer hora do dia ou da noite. Desde pequena que sei subir escadas normalmente, tendo cuidado extra quando as subo ou desço a meio da noite ou numa hora em que já não se espere barulho. Contudo, parece que isto não funciona com todas as pessoas. Aliás, é incrível o talento que alguns têm para fazer barulho. Até rodar a chave na fechadura da porta de casa é, para algumas almas, uma espécie de competição ou de tarefa a realizar em um terço de segundo. Claro que a coisa faz barulho, não é? Alguém se rala? Não.

Enfim, um dos meus sonhos é largar Lisboa e mudar-me para Viana do Castelo que, não deixando de ser uma cidade, sempre me parece mais sossegada. Vizinhos barulhentos há em todo o lado, mas aqui sucedem-se a uma velocidade estonteante.


Devaneio extra da autora: Em Viana do Castelo, até um dia frio, feio e chuvoso como este é maravilhoso. Aquele rio Lima com um céu cinzento a emoldurá-lo é tão bonito quanto num esplêndido dia de sol em Agosto.

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