quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Recuerdos de Madrid

Não será difícil imaginar que uma criatura que colecciona tudo o que envolva o D. Quixote de la Mancha (para os perdidos desta vida fica a informação: é um clássico do século XVII escrito por Miguel de Cervantes) tenha perdido o uso da razão em Madrid. Pior será quando for a Castilla-la-Mancha e fizer a rota D. Quixote, mas este pequeno passeio por terras de nuestros hermanos deu bem para ficar com uma ideia do que ainda está para vir. Não vos posso mostrar todos os recuerdos que trouxe porque dois deles estão na loja a emoldurar, mas mostro-vos alguns.


(Puzzle de quinhentas peças, cortesia do meu moço.)



(Um segura livros com os dois fofos.)


(Um porta-chaves muy guapo em cima de um lenço de Viana.)



(Uma edição em dois volumes, muy pequeña, que me cabe na palma da mão [e olhem que tenho as manitas pequeninas], com o texto completo e ilustrações. Fofinha!)

Falta mostrar-vos, também, um lápis com o Quixote e o Sancho escarranchados (empalados?) no topo. Já não me apetecia fotografar mais nada. Contudo, acho que ficam com uma ideia do estrago que foi. Em frente à casa natal de Cervantes, em Alcalá de Henares, havia uma loja de recuerdos que era um mundo quixotesco (ainda assim, tinha menos quixotices do que aquilo que seria de esperar em tal lugar) e a senhora ficou quase minha amiga. Ai, tomara-me já a fazer a rota do Caballero de la Triste Figura e a entrar em todas as barraquinhas dedicadas à nobre personagem! Tenho para mim que terei de levar calmantes daqueles que, em caso de emergência, se colocam debaixo da língua. Duas ou três caixas.

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