segunda-feira, 30 de julho de 2018

Parece que combinaram

As edições de Agosto da National Geographic e do Courrier Internacional escolheram como tema principal o sono. Considerando que a qualidade do nosso sono é cada vez menor e que hoje faz, mais do que nunca, sentido estudá-lo e perceber até que ponto as suas perturbações podem afectar-nos a vida, é importante que se fale sobre isso e que aprendamos um pouco mais sobre uma parte da nossa existência que tendemos a descurar. Contra mim falo: sempre achei que dormir era uma perda de tempo. Há sempre tantas coisas para fazer, tantos livros para ler: que sentido faz passar tanto tempo na cama a deixar as horas escapar? Loucura!

Até ao dia em que a ansiedade me levou o sono. Quando as noites passaram a ser dormidas pela metade, sempre cheias de sonhos, e quando quatro ou cinco horas eram passadas comigo a tentar adormecer, mas sem conseguir parar de pensar na desgraça dos meus dias, então ficou claro que o sono era importante. E que os dias não deixavam de ser horríveis por passar mais tempo acordada: pelo contrário. 

Estou bastante curiosa para saber o que tem o Courrier Internacional para contar-me sobre os sonhos. Parece que todos nós sonhamos sempre, mas que poucos se lembram daquilo com que sonham. Pois eu tenho o infortúnio de lembrar-me todos, todos os dias e odeio. Há sonhos que preferia não ter e muito menos recordar durante o dia. Infelizmente, sempre fui assim. Sejam sonhos bons, maus, aborrecidos, repetidos, assustadores: não há diferença, pois lembro-me sempre deles e chego a acordar cansada por isso mesmo. Tenho a sensação de que o meu cérebro não se desconecta, de que está sempre muito alerta. A ver se agora percebo porquê.

Por ser um tema importante e interessante; por ser uma parte muito considerável da nossa vida e por merecer toda a atenção, ficam estas duas sugestões de leitura para um mês que tende a ser de férias e, por isso mesmo, de grandes sonecas.



Em busca de lugar na estante XIII

Porque nisto dos livros novos, o mal está em começar, eis que tenho mais três em busca de um já quase inexistente lugar na estante. Apertem-se, encolham-se, façam o que quiserem: têm de caber todos!


domingo, 29 de julho de 2018

Em busca de lugar na estante XII

Depois de uma Feira do Livro para lá de produtiva, eis que as promoções das editoras e uma oferta inesperada chegam cá a casa para reclamar o merecido lugar na estante. Qualquer dia preciso que também chegue cá a casa a bela da estante, já que as minhas estão a pontos de dar início a uma greve por excesso de trabalho. Sindicalistas.





quinta-feira, 26 de julho de 2018

Chora, Camões, chora... XXVII

Na dúvida, coloquem-se os dois acentos:


A pérola saiu do Expresso Diário da passada segunda-feira, dia 21 de Julho.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Eu não aprendo

Ontem, o Senhor Gato estava um dengoso. Apanhou-me deitada de lado e veio colar-se a mim, deitou a cabeçorra no meu braço e quanto mais eu falava com ele, mais ele ronronava de alegria. 

Festinhas, festinhas, festinhas até que a peste não resistiu mais: prendeu-me a mão com as patas e ferrou os dentes. Era uma armadilha. 

Mas quando é que eu aprendo que estes bichos fazem estas coisas?! Quando ele me papar um braço, provavelmente. Decididamente, sou um jumento. 

terça-feira, 17 de julho de 2018

A praga

Têm aparecido muitos mosquitos cá em casa. Já andei à procura de alguma coisa que pudesse estar a provocar a praga, mas não encontrei nada. Bem sei que o Verão e o calor trazem estas porcarias, mas com tanto espaço livre por essa natureza fora, tinham mesmo de mudar-se todos cá para casa? Quem me dera que, na reunião da Criação do mundo, não se tivessem lembrado de criar os mosquitos...


quinta-feira, 12 de julho de 2018

Antígona com promoções

Caríssimos quixoteiros, até domingo a Antígona estará com 40% de desconto em todo o seu catálogo (à excepção dos saldos e das novidades). Aproveitem, que as férias estão mesmo aí e bons livros fazem sempre falta. 

A Menina Quer Isto... CX

Aí vai mais um para a lista. A Quetzal ainda vai dar cabo de mim (e dos meus parcos trocos). Mas este tema, este pseudo-conhecimento (ou sensação de conhecimento) que a internet provoca parecem-me bastante interessantes. Até porque, actualmente, muita gente tenta escudar-se na facilidade de acesso à informação para evitar outras fontes (como os eternos livros), acabando frequentemente por nem saber utilizar convenientemente a internet e os seus recursos. Este livro é sobre tudo isso e sobre o modo como acabamos a usar a internet como forma de confirmar apenas o pouco que sabemos. 

A menina quer isto, pois!



Nota: A imagem da capa saiu daqui

terça-feira, 3 de julho de 2018

Acabadinha de sair!

Minha gente, chegou finalmente às bancas (as que ainda se dignam a recebê-la e que não sucumbem ao facto de serem poucos os que a compram) a nova edição da Revista Ler, referente à Primavera de 2018. Bem sei que já estamos no Verão, mas nota-se pouco, por isso aproveitemos este número que é melhor do que nada. A capa parece-me meio outonal, mas vem na senda das estações trocadas, por isso perdoa-se a falta de tons mais primaveris e a preferência pelo castanho de tempos mais fresquitos. Assim como assim anda tudo trocado e o importante é mesmo (a) Ler



segunda-feira, 2 de julho de 2018

Promoção na Tinta-da-China

Caríssimos quixoteiros, a Feira do Livro terminou há menos de um mês e eis que já lá vem nova possibilidade de desgraça. 

Até ao dia 12 deste mês, a Tinta-da-China estará com 25% de desconto em 25 títulos. Caso comprem dois livros, poderão receber um saco exclusivo da editora. Podem ver os títulos com desconto aqui

Já tenho uns quatro debaixo de olho, mas como não me saiu o Euromilhões, vou ter de reduzir os desejos para um ou, na loucura, dois. De qualquer modo, como não gosto de hiperventilar sozinha, partilho a notícia. Boas compras, eheh!

domingo, 1 de julho de 2018

Já ninguém escreve cartas, mas...

Já ninguém escreve cartas, o que é uma pena. Muitos já nem entendem bem qual a lógica de tais coisas, uma vez que têm vivido numa épica em que o imediato é regra e em que coisas como o e-mail, o sms, os skypes desta vida são os únicos caminhos com sentido. 

Porém, as canções, seja em que língua forem, tratando de sentimentos evocam sempre as cartas. Nada das outras coisas imediatas, nada de e-mails e de facetimes e afins. É que apesar de velhinhas, as cartas são românticas, são bonitas. Têm uma história gigantesca e quem nunca recebeu uma carta de amor não sabe o que perdeu. 

Por isso, não deixa de ter uma amarga graça ver que o que é tantas vezes apelidado de ultrapassado é depois repescado para as letras de canções. Não serve para umas coisas, mas serve para as outras. Insultada de um lado, trauteada de outro. Quanta injustiça há nisto!