segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Leitura gordinha


Ontem comecei a ler este (o tal romance de que falei na quixotada das gralhas, embora não fosse este o livro pejado delas). Serão seiscentas e quarenta longas páginas de boa literatura, já que o autor é dos bons. O meu cérebro andava a ficar relaxadinho e a julgar que a vida já só se resumia a Matildes Asensis e a literatura infanto-juvenil. Pois encéfalo, darling, pega lá disto e ginastica-te todo que eu quero-te em forma.
 
Quanto ao peso do livro, uma palavrinha: estes livros gordos são muito apetecíveis pois fazem-nos acreditar que o nosso dinheiro é bem gasto. Às vezes sou um bocado quadrada e esqueço-me de que os livros não se apreciam pelos quilos que pesam. Porém, eles são tão caros que custa a dar o mesmo por um de cem péginas como por um de setecentas. Manias. Mas não era isto o que queria dizer. O problema destes livros gordinhos assim, em tempo de frio, é que custa a ter os bracinhos destapados enquanto seguramos o livro. Nisto, o Kindle leva vantagem porque consegue, com a capa, aguentar-se de pé e nem temos de o agarrar. Mas vá: vale mais segurar bem o livro e permitir que se me congelem os braços do que acontecer-me o mesmo que há uns anos, quando uma edição de capa dura do Quixote me caiu em cima do nariz enquanto lia na cama e me deixei adormecer por instantes.

2 comentários:

  1. não é este título que tem informação divertida na contracapa?
    A julgar pelo outro post a revisão, e em última análise o trabalho editorial, é fraquinha
    Tenho esse na estante à espera que me farte dos hispânicos, mas está difícil:P

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    1. Hum... Não me pareceu que a informação da contracapa fosse muito divertida. Mas olha, o outro post referia-se a outro livro (comecei dois na mesma noite). As gralhas estavam no Vida Moderna, da Maria Filomena Mónica. Neste ainda não encontrei nenhuma.

      O livro parece giro, mas decorar tanto nome alemão é um massacre. :S

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