sábado, 10 de novembro de 2012

Fofoca

Diz que o líder dos Pearl Jam já ouviu as músicas do próximo álbum do lusíssimo João Pedro Pais. E perante isto o que dizer? Apenas que tenho esperança de que ele tenha compreendido o que o cantor procura dizer com as letras das suas músicas. É que eu nunca consegui perceber nada e falo (acho eu) a mesma língua que o caríssimo João Pedro Pais.
 
Desde sempre que tenho um ódio de estimação por este cantor. Nada a fazer. Sei que tem uma pequena legião de fãs (conheço algumas), porém não consigo perceber como podem aquelas letras cativar alguém. Também não morro de amores pela voz, mas vá: já vi piores. Enfim, reitero a esperança de que o senhor Eddie Vedder tenha apreciado os «poemas» que costumam aparecer nas canções do João Pedro Pais.

3 comentários:

  1. Ainda bem que não temos todos os mesmos gostos mas daí a ficar com ódio alguém, alguma vez ele lhe fez algum mal para sentir ódio por ele? Meus Deus mais parece dor de cotovelo! O João Pedro Pais é um cantor como há poucos que canta com alma e põe imenso sentimento no que faz, é uma pessoa humilde e muito humana, que não tem a mania de superioridade só por ser conhecido, já aqui a autora parece ter a mania da superioridade pelo menos pela maneira como crítica os outros e os gostos alheios... Não gosta é simples não ouve, não precisa de criticar. Escrever a noticia só para criticar alguém parece coisa de quem não tem mais nada para fazer...

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    1. Mas que forrobodó vem a ser este?

      Excelso anónimo, não sei até que ponto me odiará pelo que vou dizer a seguir (tenha só um pouco de calma), mas eu próprio, euzinho (vou dizer já já), não suporto JPP de forma alguma. E agora? Perdi também o direito à vida? Como disse a dona aqui da banca, da mesma forma que temos o direito de criticar, também temos o dever de o fazer com cabeça. E depois? Acha que o JPP cometerá suicídio só porque alguém não gosta dele? Não me parece: caso assim fosse, já estava a bater tijolo há muito tempo. E mais: reitero o que já se disse. Ninguém foi desagradável. Apenas se fez uma crítica. Já discordo muito, muitas vezes, de algumas pessoas, mas parece que tenho de viver com isso e respeitar, assim como me respeitam.

      Olhe, já estou cansado... Sugiro, se me permite, que relaxe e viva a vida, ouvindo JPP.

      Despeço-me com toda a cortesia que consigo ter a esta hora.

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  2. Caríssimo anónimo,

    Antes de qualquer resposta parabenizo-o por ter sido a primeira pessoa a fazer uma crítica pouco construtiva e negativa neste blogue. Levei um ano a conseguir uma: também estou de parabéns.

    Depois, devo agradecer-lhe o facto de não ter tido nada de melhor para fazer em vez de vir comentar este pequeno estaminé. Deixa-me muito satisfeita merecer-lhe essa consideração.

    Quanto ao que diz, comentando um tanto desagradavelmente a minha OPINIÃO, permita-me que lhe recorde que num lindo dia de Abril, em 1974, sucedeu uma revolução lindíssima neste país. Este acontecimento histórico trouxe, entre outras maravilhas há muito desejadas, o direito à liberdade de expressão, coisa que aprecio deveras e de que faço uso diariamente. Ora, assim sendo, fiz o que faço sempre neste blogue desde há um anito: falei sobre um tema e dei a minha opinião sobre ele.

    Julgo não ter desrespeitado ninguém, não fiz uso (como sempre) de quaisquer palavras ofensivas e fui bastante sincera. Eu não aprecio este cantor, não gosto das letras das suas músicas, não gosto dele. Ponto. Se há quem o adora? Há. Deixará alguma dessas pessoas de gostar dele por causa do que aqui escrevi? Não. E se o fizerem, caríssimo anónimo, é porque são apoucadas, coisa que me parece não ser nenhum dos fantásticos seguidores desta casa.

    Quanto à mania da superioridade de que fala, deixe-me perguntar-lhe onde a encontrou. Sim, porque eu já li e reli o texto que escrevi e não vejo nada. Pedirei aos meus seguidores que me digam se tenho a mania da superioridade: pode ser que eles vejam algo que eu não vejo. O caríssimo anónimo diz que esta minha mania vem do modo como critico o cantor. Bom, matemos já todos os que se atrevem a fazer uma crítica negativa a algum cantor, escritor, actor, o que seja. Garanto-lhe uma coisa: fica com o mundo só para si. Ups! Até nem fica: também me criticou a mim e nem sequer sustentou muito bem a sua opinião. Mea culpa pela avaliação que agora fiz, mas sabe? Sou professora, é vício de profissão.

    Quando diz que se não gosto não preciso de ouvir nem de criticar, deixe-me dizer-lhe, caríssimo anónimo, que não ouço mesmo. Nisso sou muitíssimo fiel aos meus gostos: não ouço e pronto. Se dá na rádio? Mudo de estação. Se passa na televisão, mudo de canal. Se tentam convencer-me a gostar, digo que não vale a pena o esforço e pronto. Quanto ao não criticar, isso já é mais difícil. Recordo novamente o 25 de Abril de 1974 e o direito à opinião. Assim como o anónimo formou a sua sobre este blogue eu formei a minha há muitos anos sobre este cantor. E sobre si, claro, que também a formou sobre mim, partindo de umas singelas linhas. Comentarei, criticarei, opinarei como faço há um ano neste espaço onde NUNCA ninguém se havia queixado de nada. Não desrespeito ninguém, não faço mal nenhum. Uso um espaço que criei para soltar aquilo que penso. E, nesse sentido, o mesmo que me disse vale para si: não gosta do que lê aqui? Não volte e leia outras coisas mais construtivas. Leia livros, leia clássicos, leia o Quixote que é um grande livro. E acompanhe-o de João Pedro Pais, se lhe aprouver.

    E, por fim, quanto ao facto de parecer que não tenho mais nada para fazer, até tenho. Nomeadamente responder ao seu comentário, entre outras muitas coisas.

    Volte sempre, ou então não. Eu não ouço JPP e o caro anónimo não gostou de mim: está ela por ela.

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