Hoje anda este mundo e o outro a balir sobre o amor e os namorados e a perfeição da cara-metade e a oferecer ursinhos brancos que seguram corações carmesim e a marcar jantares românticos e a preparar um encontro sexy e... Uma rambóia, portanto. Acho muito bem que o façam. Contudo eu não o farei. Já passei, há uns quantos anos, por essa fase em que esperava pelo dia 14 de Fevereiro para ter um dia especial com o moço. Depois começámos a perceber que a data não nos dizia nada e preferíamos comemorar datas nossas, que evocassem algum acontecimento importante da nossa vida. Não o verei hoje, mas não me aborrecerei mais com isso só por ser Dia de S. Valentim. Aborreço-me tanto quanto se fosse dia 12 de Janeiro, dia 21 de Março, dia 18 de Junho ou dia 21 de Dezembro. Ou seja, um dia como outro qualquer. Dias para presentes, dias para jantares românticos, dias para evocar as mil qualidades que lhe encontro, dias para saídas especiais são todos e se assim não for, se for mesmo necessário um dia marcado em todas as agendas deste mundo para dedicar a quem connosco partilha a vida, então que se lixe o namoro que a coisa vai muito mal.
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