segunda-feira, 27 de março de 2017

As newsletters

Neste infinito mundo que é a internet, as newsletters são uma realidade e todos convivemos com elas. Gostamos de qualquer coisa, aderimos à newsletter e, de tempos a tempos, vamos sabendo as últimas de uma determinada marca ou serviço. De um modo geral não chateiam muito e, de qualquer forma, podemos sempre desistir de recebê-las, ainda que por vezes não seja fácil descobrir como... O que incomoda é quando uma determinada empresa não se enxerga e começa a enviar newsletters TODOS os dias, por vezes mais de uma em vinte e quatro horas. Aqui sim, parece-me, existe um abuso da paciência e começa-se a fazer algo contraproducente, já que até o mais paciente dos consumidores tende a detestar a marca que tal coisa faz.

Acontece-me isso com uma empresa que vende brinquedos. Todos os dias chegam dois emails, de vez em quando só vem um, e acho que é muito raro o dia em que não vem nenhum. Inicialmente nem ligava, até via alguns dos emails, mas com o tempo fui dando conta da tendência e perguntava-me qual era a ideia. Se nem os hipermercados, com produtos alimentares que consumimos todos os dias, fazem um assédio tão grande, por que raio uma loja que vende produtos importantes, mas de compra esporádica, haveria de o fazer? Pois, não sei. Talvez a ideia seja a de vencer o consumidor pelo cansaço. No meu caso não tem resultado. Vencer-me não têm vencido, mas têm-me cansado ao ponto de andar à procura do modo de «desligar» a newsletter.

Entendo que a comunicação com o consumidor, num mercado tão cheio de oferta, é importantíssima. Mas comunicar é uma coisa e chatear é outra. E, convenhamos, a internet já tem que chegue para nos aborrecer para depois ainda virem estas notícias constantes encher-nos a caixa do correio. Não há carteira que chegue para tanta oferta. Mas pior: não há paciência que suporte tanto assédio.

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