A par de O Menino Nicolau e do Cien Años de Soledad (que estou a adorar, mas que não consigo ler depressa), comecei a ler nos transportes A Bela Adormecida Vai à Escola, de Gonzalo Torrente Ballester e estou a adorar. A mistura de realidade com histórias de encantar tem resultado numa leitura muitíssimo empolgante e com algum humor. A história é a de um rei, Canuto, numa monarquia constitucional e que, coitado, não tem qualquer margem de manobra no reino onde é senhor. É vítima de um protocolo apertado no qual não é mais do que um mero fantoche às mãos dos seus supostos servos, que ainda que o sejam, são quem realmente manda. Fantástico, não?
Antes de dormir leio umas páginas de O Menino Nicolau e mais umas quantas deste romance de Ballester. A junção destes dois textos resulta num soninho muito agradável cheio de meninos malandros à porrada com colegas (cortesia do Nicolauzito) e de reis que mandam tanto quanto eu a amancebarem-se com princesas de contos infantis. Tenho a impressão que até tenho ronronado.
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