terça-feira, 2 de outubro de 2012

Incompetência

O carteiro que vem entregar as encomendas (e que não é o mesmo que entrega as cartas) passou-se. Então não deu em achar que o pormenor de o andar em que moro vir escrito no destinatário da encomenda é meramente decorativo? Sim, porque só isso justifica que tenha deixado uma caixa com livros em casa de um vizinho que eu nunca vi mais gordo. Este, por sua vez, passou a encomenda ao que mora por baixo que, educadamente, resolveu vir entregar-ma. Mas está tudo doido?! A parte em que temos de assinar o papel que atesta a entrega da encomenda na casa a que se dirigia não dá a entender que não se entregam caixas do que quer que seja onde mais apetece?
 
Nunca tive nada a dizer dos carteiros que já por aqui passaram. Pelo contrário: ainda há pouco tempo fiz uma quixotada sobre a simpatia da senhora que, no Verão, nos entregava a correspondência. Porém, hoje, tenho de dizer que considerei a atitude deste senhor como sendo muito incompetente. Se ninguém abriu a porta, deixava uma nota na caixa do correio que eu acabaria por ir lá levantar a encomenda. Deixá-la em qualquer lado não me dá garantias de que ela venha a aparecer. Ou melhor: só aparecerá se os vizinhos que não conheço de lado nenhum cooperarem. E eu não pago encomendas para depois a decisão de as receber (ou não) ficar nas mãos dos vizinhos.

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