terça-feira, 2 de janeiro de 2018

A memória na ponta dos dedos

Tenho inveja dos gatos porque não têm códigos nem passwords para decorar. Já viram a quantidade de coisas que temos de memorizar para podermos fazer as mais variadas coisas? Há dias em que, com tantas informações, um cérebro já não chega e dava jeito ter outro só para estes dados pessoais todos. 

Aliás, parece-me que o próprio cérebro arranja as suas formas para diminuir o trabalho a que é obrigado. Para isso acabamos por arranjar determinadas estratégias que nos ajudem a recordar tudo o que tem de ser lembrado. 

Lembrei-me disto porque para se entrar nos prédios aqui da zona, pode usar-se a chave ou um código. Precisei que a minha mãe viesse cá a casa e, para não acordar o moço com a campainha, resolvi dar-lhe o código da porta. E... foi bonito. Lembrava-me do primeiro algarismo e dos dois últimos. E do segundo? Tive de gesticular sozinha para fazer os movimentos necessários para a introdução do código e só ao fim de um bocado me lembrei. Ou seja: os meus dedos já sabem um código que o meu cérebro preferiu deixar escondidinho lá nas suas profundidades. Bonito, não?

E vocês? Também já têm destes lapsos com os dez milhões de códigos e passwords que devem saber de cor? Ou sou só eu que estou choné?

1 comentário:

  1. :)
    Acho que acontece a toda a gente.
    Aconteceu-me com o código do cartão do multibanco uma vez.
    Desde aí que invento nomes e números e ponho na lista de contactos do telemóvel.

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