Já namorava este livro há muito tempo. Agora também entrou na lista do Expresso dos cinquenta livros que devemos ler antes da negra senhora da foice nos levar. Ontem topei com ele e não resisti.
Este blog toca nos meus calcanhares de aquiles :D (consigo a proeza de ter vários porque falamos de livros). Tenho este livro numa edição inglesa (mais barato)- as expectativas estão tão altas que ando com receio de lhe pegar (este e o "vida modo de usar" estão nos livros comprados este ano a ler com carácter de urgência) Há tantos livros que devíamos ler antes de desaparecer... Quando penso nisto fico ansiosa:p
Isso também me acontece. É como quando olho para as estantes e penso «tantos livros e uma vida tão curta...». Mas não consigo deixar de arranjar mais e mais e mais. O amor pelos livros é uma doença, mas felizmente é das que fazem bem.
Não conheço esse "Vida modo de usar". Vou fazer uma pesquisazinha sobre ele a ver se se põe na fila para ser o próximo a adquirir (depois de "O Turno", do Pirandello).
Já tinha namorado este livro, o "Auto-de-Fé", no ano passado, mas não o comprei porque tinha a capa meio estragada. Além disso, achei-o um pouco carote. Ontem vi-o e depois de ler a primeira página rendi-me: um miúdo que gosta de ler é razão suficiente para me fazer comprar um livro. Eheh... :)
O início é possivelmente um dos melhores da literatura (quando compro livros leio o 1º parágrafo, mas depois penso nos livros que tenho começados e uso os processos racionais- "1º acabas os que começaste". O Pirandello tem um dos livros que me marcaram- "Um, Ninguém e Cem Mil" (é tão bom:)) Fiquei curiosa em relação que livro de Maugham (post anterior) é que adquiriu- não consegui perceber qual é- "Véu Pintado"? E com esta me vou :D
Isto de ter um blogue e de trocar ideias sobre livros e leituras tem cada vez mais piada... Por coincidência, em Março (não sei se já vinha aqui ao estaminé na altura), escrevi uma quixotada sobre esse livro do Pirandello (pode encontrá-la aqui http://asminhasquixotadas.blogspot.pt/search?q=a+menina+sugere+isto ). Foi um livro que em que encontrei muitas coisas sobre as quais já tinha pensado, mas que julgava que eram só macaquinhos da minha cabeça. O modo como os outros nos vêem (ou nós achamos que nos vêem) condiciona tanto a nossa vida. O que nos leva a ter uma existência minimamente normal é que não passamos o tempo a pensar nisso, como o desgraçado do livro. É uma realidade que faz parte da nossa vida, mas com a qual convivemos pacificamente. Até que qualquer coisa nos recorde de que estamos sempre a ser observados e não há como adivinhar o que os outros pensam de nós ou enxergam em nós. Espero que, se algum dia vier a descobrir que tenho o nariz torto, não fique como o protagonista do livro do Pirandello. :)
O livro do Maugham que comprei é usado, como facilmente se percebe, e é uma antologia de contos de uma editora de que não me recordo do nome. Como nunca tinha visto os contos dele à venda, e como o livro só custava dois euros, resolvi trazê-lo para se juntar aos outros dele que já por cá tenho.
Tenho o hábito, para decidir-me a comprar um livro, de ler o seu início (a primeira frase, o primeiro parágrafo e, caso persista a dúvida, a primeira página). Do "Auto-de-Fé" li a primeira página não porque tivesse dúvidas, mas porque estava a gostar... Eheh.
Vá, mas volte que é muito bem-vinda. Boas leituras. :)
Este blog toca nos meus calcanhares de aquiles :D (consigo a proeza de ter vários porque falamos de livros). Tenho este livro numa edição inglesa (mais barato)- as expectativas estão tão altas que ando com receio de lhe pegar (este e o "vida modo de usar" estão nos livros comprados este ano a ler com carácter de urgência)
ResponderEliminarHá tantos livros que devíamos ler antes de desaparecer... Quando penso nisto fico ansiosa:p
Isso também me acontece. É como quando olho para as estantes e penso «tantos livros e uma vida tão curta...». Mas não consigo deixar de arranjar mais e mais e mais. O amor pelos livros é uma doença, mas felizmente é das que fazem bem.
EliminarNão conheço esse "Vida modo de usar". Vou fazer uma pesquisazinha sobre ele a ver se se põe na fila para ser o próximo a adquirir (depois de "O Turno", do Pirandello).
Já tinha namorado este livro, o "Auto-de-Fé", no ano passado, mas não o comprei porque tinha a capa meio estragada. Além disso, achei-o um pouco carote. Ontem vi-o e depois de ler a primeira página rendi-me: um miúdo que gosta de ler é razão suficiente para me fazer comprar um livro. Eheh... :)
O início é possivelmente um dos melhores da literatura (quando compro livros leio o 1º parágrafo, mas depois penso nos livros que tenho começados e uso os processos racionais- "1º acabas os que começaste".
ResponderEliminarO Pirandello tem um dos livros que me marcaram- "Um, Ninguém e Cem Mil" (é tão bom:))
Fiquei curiosa em relação que livro de Maugham (post anterior) é que adquiriu- não consegui perceber qual é- "Véu Pintado"?
E com esta me vou :D
Isto de ter um blogue e de trocar ideias sobre livros e leituras tem cada vez mais piada... Por coincidência, em Março (não sei se já vinha aqui ao estaminé na altura), escrevi uma quixotada sobre esse livro do Pirandello (pode encontrá-la aqui http://asminhasquixotadas.blogspot.pt/search?q=a+menina+sugere+isto ). Foi um livro que em que encontrei muitas coisas sobre as quais já tinha pensado, mas que julgava que eram só macaquinhos da minha cabeça. O modo como os outros nos vêem (ou nós achamos que nos vêem) condiciona tanto a nossa vida. O que nos leva a ter uma existência minimamente normal é que não passamos o tempo a pensar nisso, como o desgraçado do livro. É uma realidade que faz parte da nossa vida, mas com a qual convivemos pacificamente. Até que qualquer coisa nos recorde de que estamos sempre a ser observados e não há como adivinhar o que os outros pensam de nós ou enxergam em nós. Espero que, se algum dia vier a descobrir que tenho o nariz torto, não fique como o protagonista do livro do Pirandello. :)
EliminarO livro do Maugham que comprei é usado, como facilmente se percebe, e é uma antologia de contos de uma editora de que não me recordo do nome. Como nunca tinha visto os contos dele à venda, e como o livro só custava dois euros, resolvi trazê-lo para se juntar aos outros dele que já por cá tenho.
Tenho o hábito, para decidir-me a comprar um livro, de ler o seu início (a primeira frase, o primeiro parágrafo e, caso persista a dúvida, a primeira página). Do "Auto-de-Fé" li a primeira página não porque tivesse dúvidas, mas porque estava a gostar... Eheh.
Vá, mas volte que é muito bem-vinda. Boas leituras. :)