sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O Chiado cheio

O Chiado parecia, hoje, um formigueiro de gente. Nunca tinha visto aquela zona tão cheia de pessoas como vi hoje. O facto de estar bom tempo, de começarem os saldos e de ainda haver trocas de Natal para fazer deve explicar aquela multidão toda. Quem chegasse àquela zona de repente e visse o que por ali ia nunca diria tratar-se de um país em crise. Gente a entrar em lojas e a sair com sacos na mão, gente a ocupar as mesas da restauração ao ponto de quase não haver nenhuma disponível não são propriamente o que se espera num país para lá de depenado.
 
Apesar de ser desagradável passar o tempo a desviarmo-nos de todos os que caminham na nossa direcção, cai bem ver o nosso comércio a receber clientes e a vender. Pena é que na Rua Garrett e na do Carmo já sejam poucas as lojas genuinamente portuguesas. A maioria dos estabelecimentos que por ali encontramos são de empresas estrangeiras. O Chiado é ainda um local agradável para fazermos compras, contudo está a ser engolido por marcas que não são nacionais. É pena que nem tudo possa ser perfeito.

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