domingo, 22 de abril de 2018

Domingo normal

No primeiro Domingo de regresso a uma vida mais normal do que a do costume (que só não é perfeita porque continuo ranhosa), o sofá está aberto, o gato dorme para um lado, o dono dorme para o outro e eu vou alternando entre documentários e penteadelas ao felino. Tenho de aproveitar estes momentos de sossego para livrar-me do maldito pelo morto que teima em fazer-lhe nós horrendos. Importa, donos de gatos, encarar a mais dura das verdades: voltámos à época da mudança de pelagem e os bichanos estão a cumprir o calendário à risca. Tanto que temo um dia deixar em casa um Bosques da Noruega para regressar e reencontrar um felino todo nu, despido de preconceitos e de pelo. 

Pelo meio disto tudo, umas canecas de chá, uns biscoitos e uma quixotada. Depois de tempos tão conturbados, o que mais poderia desejar (a não ser menos ranhoca)?

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