terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

(Quase) memórias

Ufa, já nem me lembrava de ter um dia tão atarefado, sem direito a almoço de gente de tão pouco tempo que tenho. Este dia quase chega para trazer à minha memória aqueles outros tempos em que se podia sempre acrescentar mais um apoio ou mais uma coisa no horário da professora de Português até ela passar umas belas doze horas (ou mais em dia de formações ou de reuniões) na escola. Quase trouxe à memória porque, felizmente, o facto de andar pela rua e de não estar fechada num edifício é suficiente para bloquear essa maldita lembrança e o cansaço extremo que tal vida originou. De caminho, continuo desempregada, mas bem. 

6 comentários:

  1. Ando há meses assim, enterrada em trabalho!

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    1. Eu só não ando porque estou desempregada. Se me mantivesse no sítio onde trabalhava, estaria enterrada em trabalho e já com os ossos bem comidinhos.

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    1. O desemprego ou o dia atarefado? O primeiro só é bom para descansar a cabeça depois de uma larga estadia no inferno, o segundo é bom para distrair do primeiro. :)

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    2. O dia atarefado. Estou farta de estar em casa. Por norma até nem ando desocupada mas faz-me falta a actividade e falar com pessoas.

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    3. Eu nem costumo achar grande piada à azáfama, mas como não tinha um dia cheio há muito tempo até lhe achei piada.

      Percebo perfeitamente o que dizes. Estou sem trabalho desde meados de agosto, por isso compreendo essa saudade de ter uma rotina, de ver gente todos os dias. Já passei mais tempo em casa nestes meses do que nos últimos sete anos juntos. Mas a vida vai sorrir-nos e fazer-nos as vontades. E antes que voltemos a não ter tempo para respirar, aproveitemos estas paragens forçadas para pôr a cabeça, as leituras e o sono em ordem. Olha, só de deixar de comer a comida manhosa da cantina do colégio já baixei um número nas calças. Há males que vêm por bem. 😃

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