segunda-feira, 26 de abril de 2021

Em busca de um lugar na estante XX



Deixem-me dizer-vos que as promoções nos livros têm dado cabo de mim. Para onde me viro há uma editora com descontos, a Wook com promoções, e é preciso coragem para escapar a tudo. Mas vocês conhecem-me e sabem que a carne é fraca. Aliás, a minha é tão fraca que já é mais seitan e por isso lá acabo eu a ter de arrumar mais umas coisinhas nas estantes. 

Estes dois foram comprados numa campanha da Wook que deixava o segundo livro comprado com 50% de desconto. Portanto, comprei o Pyongyang pela totalidade do valor e paguei metade pelo segundo volume de O Árabe do Futuro. 

Foi uma encomenda aos quadradinhos já que ambos os livros são novelas gráficas. Gosto muito de novelas gráficas, acho que já o disse várias vezes no blogue. São livros muito mais complexos do que muita gente pensa. Há a imagem, há o texto, há o casamento entre os dois elementos, há a história e as personagens e há limitações que num romance não existiriam. Mas também há o traço que contribui definitivamente para a interpretação do texto. Na minha opinião, o que se faz na novela gráfica é uma belíssima arte e permite oferecer às histórias um lado muito interessante: o visual. 

Creio que atualmente as novelas gráficas se têm multiplicado, seja com histórias inéditas, seja com adaptações de textos mais ou menos clássicos. Ambas as escolhas são válidas e têm produzido livros  fantásticos. Aqui ficam duas opções, mas se pesquisarem verão que é já um mundo muito composto. Atirem-se, pois, a ele. Depois não vão querer outra coisa. 

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