sábado, 19 de março de 2016

Olhando para livros XXI

Mais uma vez a semana foi complicada. Aliás, a última semana de um período lectivo é sempre a pior e por isso não pude vir aqui cumprir com a minha participação no desafio literário a que aderi. Deixarei agora aqui as questões que estão em atraso.

31. Personagem secundária que merecia um livro só dela

Não sei muito bem o que responder a isto, mas creio que qualquer das personagens com quem a Alice  (de Alice no País das Maravilhas) se encontra dariam um excelente livro. 

32. Personagem literária para a qual escreverias um livro

Não escreveria para nenhuma, pois não tenho talento para tal coisa e as personagens não merecem tão mau tratamento.

33. Personagem literária que não quererias encontrar num beco

Fácil: Heathcliff, de O Monte dos Vendavais. Talvez a personagem mais cruel que já encontrei num livro.

34. A importância da capa de um livro

Para mim as capas são importantes, sobretudo quando falamos de livros novos, acabadinhos de sair. Se for com edições velhas, compradas em feiras de antiguidades, as capas não me importam tanto, já que muitas vezes revestem livros que já mal se encontram e, aí, a capa é aquilo com que menos me preocupo. Mas em livros que foram editados agora, uma má capa (assim como uma mau tamanho e tipo de letra) consegue demover-me da compra. É raro desistir de um livro por a capa ser tão má, mas por exemplo, nunca comprei este do Thomas Hardy por achar a capa medonha e por me recordar tanto os romances cor-de-rosa que ODEIO.



35. Pior hábito enquanto leitor

Acho que o meu pior hábito enquanto leitora é mesmo a lentidão. No fundo, leio como como: lentamente, saboreando. E o resultado é que acabo a não conseguir ler num ano tantos livros quanto gostaria. Há alturas em que consigo acelerar mais um bocadinho, mas de um modo geral sou assim: lenta. 

Tenho muito cuidado com os meus livros, mas às vezes acontece ficarem um bocadinho “imperfeitos” de tanto me acompanharem na mala para todo o lado. Se gostar muito do livro (se não for um dos que queira vender a seguir), pouco me importa, pois é sinal de que passei por ele e de que o livro passou por mim. Às vezes tendemos a adorar estes objetos e a usá-los quase com luvas, não nos atrevemos a tomar notas nas margens nem nada que se pareça. Mas eu acredito que os livros gostam dessas coisas porque assim são verdadeiramente vividos e desfrutados. Um dia morrerei e os meus livros ficarão todos cá. O que importa se ficam imaculadinhos, sem as frases de que gostei sublinhadas? Parecerão os livros de ninguém e... nada disso: são e serão os meus livros, por isso se tiverem “marcas de guerra”, são marcas de posse e de uso, o que não é necessariamente mau.

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