domingo, 16 de março de 2014

Lendo...

... Isto.


E estou a gostar. Uma narrativa na primeira pessoa que começa com a personagem principal enquanto menino em casa da mãe com os irmãos e uma avó emprestada que os põe a todos em sentido. Quem já me conhece sabe que adoro este tipo de histórias que, contadas por um "eu" revelam aquilo que foi a vida de uma personagem desde o início até ao momento da escrita. Foi assim com David Copperfield, um dos cinco melhores livros que já li e que recomento bastante, e com Servidão Humana, de Somerset Maugham. No fundo, gosto de ver como as experiências da infância acabam por influenciar o resto da vida ou de, estando de fora, assistir à sucessão de acontecimentos que compõem uma existência. Por isso, este livro está a deixar-me satisfeita. A linguagem é simples, o narrador é directo e conta tudo como viu, sentiu e entendeu. Passa de umas experiências para as outras sem saltos abruptos, mas, simultaneamente, sem deixar de selecionar apenas aquilo que importa ao leitor e que lhe permite percebê-lo.
 
Depois, quando terminar, conto-vos como foi.
 
Nota: A capa saiu da página da Wook.

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