Terminei o Jacques o Fatalista há uma semana. Gostei de ler aquele texto que, no fundo, é um diálogo entre um amo e um empregado muito espirituoso, muito esperto e muito crente no destino. Atravessam-se no decorrer do diálogo muitas outras histórias que vão surgindo, umas mais a propósito que outras e, ainda, a voz do próprio autor/narrador que de repente nos vem recordar que quem manda é ele e que se lhe apetecer altera o curso da conversa e pronto. É, portanto, um texto muito moderno e que brinca com as supostas regras da narrativa, à boa maneira de Cervantes e de Sterne.
Entretanto comecei a ler o Carnaval e Outros Contos, de Joaquim Paço d'Arcos, autor que não conhecia e que fiquei a conhecer numa das banquinhas da Feira da Ladra, onde vi vários livros do autor. Os contos têm sido a minha companhia no autocarro e nos minutos antes de dormir. Textos simples, com histórias pouco complexas e muito realistas são o que compõe este livro.
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