domingo, 15 de outubro de 2017

Ana Moura no Coliseu


Se o concerto no Meo Arena em Abril de 2016 já me tinha arrebatado, este no Coliseu dos Recreios foi absolutamente avassalador. Foi mais intimista, teve uma selecção de músicas que abrangeu não apenas o último álbum, Moura, mas trabalhos mais antigos da cantora e exibiu um enorme equilíbrio entre temas mais alegres e outros mais emotivos.

Ana Moura enche um palco com o sorriso. Mas também com a ginga da anca num fado dançado que o refrão de uma das suas canções comprova: «Se o Fado se canta e chora / também se pode dançar.». E ainda com a alegria que dedica aos temas mais mexidos e com a emoção que coloca nos outros. Para mim é, neste momento, a melhor voz portuguesa no que ao Fado diz respeito (e ao resto, provavelmente, também). Só lamento que os seus concertos durem duas horas e não cinco ou seis. Por mim podia ter continuado pela noite dentro que não me importaria nada: ficaria colada à cadeira com todo o gosto.

Além disso, desta vez estive na segunda fila, mesmo à frente do palco, o que me permitiu viver o concerto ainda mais de perto. Tão de perto que pude fotografar alguns momentos bonitos, como este que vos deixo em que a Ana Moura agradece ao público que encheu todos os lugares disponíveis no Coliseu. Uma casa cheia e feliz com o concerto que foi apresentado. Penso que até a Madonna, no camarote presidencial, deve ter gostado.

E agora resta-me esperar ansiosamente por um novo concerto seu em Lisboa. 



PS.: E deixo, também, a canção com que o concerto abriu. Tão, mas tão bonita.



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