domingo, 24 de fevereiro de 2013

Quinta da Regaleira

Ontem fui com o meu moço à Quinta da Regaleira, em Sintra. Há ANOS que queria ir lá, mas, acreditem, nunca tínhamos ido porque... não arranjávamos lugar para estacionar. Isto aconteceu umas três vezes. Ontem lá conseguimos um lugar e fomos. Em jeito de balanço, ficam algumas conclusões a que cheguei:
 
1. Visitar a Quinta da Regaleira nesta altura do ano com botas de camurça é ingenuidade. Umas galochas teria sido mais apropriado. Não é que estivesse a chover, mas a parte subterrânea tem água e poças com fartura. Disso ninguém me avisou: descobri sozinha.
 
2. Visitar as grutas da Quinta da Regaleira sem uma lanterna é estúpido. Ponto. Estúpido. Ponto outra vez. Ora, a única luz que eu tinha era a de um telemóvel quase sem bateria, ou seja, nenhuma. Muitas vezes tive de tirar fotografias com flash para conseguir perceber onde ia pôr os pés no passo seguinte. Sim, minha gente, é escuro. Há partes com um trilho de luz, mas há muitas em que não se vê um palmo à frente do nariz. Resultado: assustei-me, dei um valente berro e assustei umas senhoras alemãs que por lá andavam às escuras também.
 
3. Ninguém vos avisa destas coisas à entrada, por isso aproveitem estes meus conselhos.
 
4. A quinta é muito, muito, muito bonita e vale bem a pena. A casa, por dentro, já não é tão interessante quanto esperava, mas há lá uma sala que julgo estar com uma exposição temporária que é fenomenal. O chão parece estar suspenso, a sala quase às escuras e há livros do chão ao tecto. Uma maravilha!
 
É, por isso, um excelente passeio. Se o fizerem por esta altura, agasalhem-se bem que a serra de Sintra não é para brincadeiras. E saibam que vão subir e descer muitos degraus. E que vão chapinhar nas grutas. E que, tão cedo, não se vão esquecer daquele lugar.

1 comentário:

  1. Estive lá recentemente, também pela primeira vez, e prometi voltar de tão maravilhoso que é o espaço. As tuas dicas fazem todo o sentido, muitas delas irei seguir na próxima vez!

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