sábado, 1 de junho de 2013

À Cavalo de Ferro

Que a editora Cavalo de Ferro publica livros fantásticos e muito cuidados já ninguém discute. Uma ida ao pavilhão desta editora na Feira do Livro é uma perdição e, por isso, são maioritariamente seus os livros que comprei nesta edição da feira. Creio que foi a editora em que me apercebi de maiores descontos e consegui por lá um volume que já perdera a esperança de comprar: a tradução portuguesa de Rayuela, de Cortázar. Se já gostava desta editora, agora ainda gosto mais.
 
Mas uma editora não é feita só de livros e de autores. É feita, também, daqueles que dão a cara pelo trabalho publicado, que contactam com os futuros leitores, que com eles trocam opiniões. No pavilhão da Cavalo de Ferro está a Ana Maurício, uma menina que não conhecia, mas por quem fui muitíssimo bem atendida todos os dias em que visitei o evento. Foi graças a ela e à sua disponibilidade que consegui, finalmente, comprar a Rayuela. Recebi, até, um telefonema seu a avisar-me da chegada do livro ao pavilhão da feira na quinta-feira passada. Foi de uma simpatia inigualável e, por isso, só posso considerar que a editora está de parabéns por ter alguém assim na sua equipa (ou, pelo menos, na Feira do Livro).
 
É muito fácil vender livros. Eu também já os vendi (e tomara eu voltar a ter a oportunidade de regressar a essa vida que nunca como então tinha sido tão feliz). Mas vendê-los bem, atender os leitores com um semblante simpático e mostrar disponibilidade para trocar impressões com eles é uma coisa totalmente diferente. No pavilhão da Cavalo de Ferro encontrei um atendimento que não verifiquei em muitas outras editoras. É pena. Seria bom que a experiência que se vive na Cavalo de Ferro se repetisse por todos os cantos da feira.
 
 
Nota: Hoje fiquei a saber que, provavelmente, ainda regressarei à Feira do Livro antes de que ela acabe. Ai ai...

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