domingo, 23 de setembro de 2018

Viva, mas preguiçosa

Desculpai, queridos quixoteiros, mas ando desaparecida. Chego a casa muito cansada e com demasiada preguiça para vos falar. Na sexta-feira consegui o prodígio de cair na cama e adormecer logo, sem nem sequer ler as paginazinhas da praxe. Logo que passe esta fase, regresso para as quixotadas do costume. 

Entretanto, este meu cérebro em férias, aproveita para ler literatura juvenil pejada de bruxas e de princesas. Comecei também a ler Os Loucos da Rua Mazur, mas o início não é tão envolvente como o anterior Perguntem a Sarah Gross. Está, portanto, em stand by à espera de dias mais propícios e menos quentes. Sinto-me constantemente em modo “sopa no caldeirão da bruxa”. Pffff!

3 comentários:

  1. Se o início do Perguntem a Sarah Gross é mais envolvente ainda, preciso de pegar nele rapidamente :) quero saber da literatura juvenil! Sou fã do género :)

    (PS: o meu namorado ainda não leu o Manolito Gafotas... pelo que ainda não lho consegui roubar. acho que está a aguardar dias de maior coragem para pegar num livro espanhol)

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    1. A meu ver sim: o Perguntem a Sarah Gross tem um início muito mais cativante. Neste gosto do ambiente da livraria, mas depois aquela parte da infância dos protagonistas com aquela rapariga “filha da bruxa” é mais aborrecida. Claro que um momento não define todo o livro, pelo que tenho de continuar a ver no que aquilo dá. Entretanto, estes dias de cansaço têm sido preenchidos por infanto-juvenil, neste caso com fantasia. Estou a ler o primeiro volume da trilogia A Escola do Bem e do Mal, de Soman Chainani. Lembro-me de uma altura em que todas as minhas alunas do 8.° ou 9.° ano liam isto. Este ano trouxe os três volumes da Feira do Livro. A tradução deixa a desejar, infelizmente, havendo até erros gramaticais assustadores. Contudo, a história tem graça. Acho que o autor podia ter desenvolvido mais certas ideias (até do ponto de vista da linguagem a coisa podia estar mais profunda), mas não deixa de ser uma história envolvente.

      O Manolito não precisa de coragem. Lê-se bem e é tão, mas tão bem disposto. Especialmente os primeiros volumes são deliciosos. Ri-me tanto com as palavras do Manolito. Rouba-lhe o livro. Acho que está mesmo a pedir que o roubes. Ahahah.

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    2. Eu achei esse início interessante, mas acho que pecou por introduzir cerca de 21873913 personagens de habitantes lá da aldeia...
      Acho fabuloso que as tuas alunas lessem - parece que cada vez vejo menos miúdos a ler. A minha mãe trabalha numa escola e diz que das poucas vezes que apanhou miúdos a ler, foram umas miúdas do 9º a ler o 50 shades of gray :| vou entretanto anotar essa trilogia, quiçá o leia eventualmente no original (erros gramaticais assustadores parece-me de evitar, sabendo de antemão)!

      Também começo a achar que é altura de roubar o livro, mas temos uma espécie de pacto segundo o qual não há empréstimos sem que o dono tenha lido o livro! Pelo menos até juntarmos estantes terei de aguardar :)

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