quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Quando penso que já vi de tudo...

... apercebo-me de que ainda sou um bambi muito pequenito e com muito para me surpreender. O que se segue existe e peço-vos que, além de todo o evidente disparate, reparem bem no nome da editora que publica o livro. Isto já não é novo, mas só hoje dei de caras com tal coisa. 


Já agora apreciem também aqui a entrevista à autora por alturas da publicação disto

Nota: Desculpem-me a falta de formatação desta quixotada, mas escrevi-a na aplicação do Blogger no telemóvel e não dá para mais. Logo que possa, dou-lhe um jeito. 

10 comentários:

  1. Confesso que nunca pensaria duas vezes no nome da editora se não fosse o título da obra (e mo apontarem - raramente reparo em editoras).

    E que raio de justificação é esta? "levar o leitor a recordar que, "o acto de nos alimentarmos de forma correcta é soberano e essencial à vida, para que – tal como lá - não sejamos passivamente aprisionados e exterminados, aqui, pelos nossos próprios vícios""? Quem lhe disse que isto era apropriado?

    "Ter familiares judeus" é o equivalente do "não sou racista, tenho um amigo que é...."

    Olha, enfim!

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    1. Eu até percebo o desejo de, num mundo altamente competitivo e no qual os livros vendem pouco, tentar ser diferente. Mas não vale tudo e o que ela diz no excerto que citaste parece-me bastante ofensivo, pois está a fazer uma comparação sobre a nossa alimentação e o que sucedeu no campo de concentração. Atrevo-me até a dizer que a escolha das palavras leva a crer que a culpa também é dos próprios prisioneiros, mas nem quero acreditar em tal coisa.

      É tudo demasiado estúpido e ofensivo.

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    2. Sim, ser diferente está separado de ser ofensivo (ou provocador, o que quer que ela tenha achado que ia ser), e a linha não é nada ténue... como é que a editora a deixou avançar com isso?

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    3. Eu pergunto-me até que ponto a editora não adorou esta ideia precisamente pela polémica que poderia causar. Sabes que muitas vezes o que é mau suscita curiosidade por isso mesmo e há quem acabe por comprar. O Herman sempre disse que «não existe má publicidade»...

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    4. Estás a falar com a pessoa que foi ao cinema ver o "I Love Kuduro" e a biopic do Anselmo Ralph (isto tem mais piada conhecendo os meus gostos reais), e ainda assim não consigo conceber quem compraria isto :(

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    5. Só tenho uma questão: como? Melhor: como conseguiste aguentar tais coisas? A tua bravura comove-me. 😂

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    6. Haha, às vezes preciso de um pouco de trashy para equilibrar!

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  2. PS - espero que gostes do Quarto com vista, eu gostei muito!

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    1. Sabes, acho que não estou devidamente concentrada na leitura. É verão e o meu cérebro está meio desligado. O livro é bom, eu é que ainda não «estou nele».

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  3. É surreal! Infelizmente hoje em dia vale tudo...

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