terça-feira, 26 de julho de 2016

Ensanduichada

Pausa no modo jibóia para um desabafo: quando não é o filho da mãe do relógio de pêndulo da vizinha de baixo, é a ordinária da máquina da roupa da vizinha de cima em modo "centrifugação super-agressiva". Tudo isto de madrugada, note-se bem. E a cereja no topo do bolo é a Lady Gatinha que interpreta qualquer ruído como um "Boa, a donita já acordou. Comecemos, então, o dia com um choro semelhante ao das carpideiras profissionais!"

Acrescentemos a isto um calor de ananases que conseguiu transformar em coisa quente uma casa comummente amena. Ah, que noites tão agradáveis temos tido!... Mal posso esperar por ir para a cama outra vez!

PS.: Neste momento a vizinha de baixo, a mesma do relógio cantadeiro, fala ao telemóvel como se o interlocutor fosse, além de surdo, desprovido de orelhas, cérebro ou até mesmo de cabeça. É uma coisa gloriosa!

2 comentários:

  1. Não te invejo a sorte. Eu não tenho saudades nenhumas da maluca que vivia no andar de cima (ainda pode viver, e estar apenas de férias... nem quero pensar nessa tragédia).
    Se calhar, o regime bi-horário da vizinha de cima não é o comum 22h-8h, mas antes 2h-5h. Pode ser mais em conta, não sabes. E a vizinha de baixo pode sempre estar a telefonar à prima nas Honduras e, tendo em conta a diferença horária, não seria de bom tom acordar ninguém na América Central durante a madrugada.
    Toda a gente tem dificuldade na vida Quixotas, não sejas assim... *sarcasm*
    ****

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