sábado, 7 de outubro de 2017

Em busca de lugar na estante VIII


Balanço da coisa: já tenho um livro do novo Nobel da literatura para ler (e, felizmente, a hedionda sobrecapa sai e dá lugar a uma capa aceitável; já tenho o primeiro volume de Os Subterrâneos da Liberdade, de Jorge Amado, portanto agora faltam os volumes II e III, que são mais fáceis de encontrar; corrigi uma terrível falha na biblioteca cá de casa e que consistia na inexistências do Almas Mortas; e trouxe o meu segundo livro do Afonso Cruz (dele só li e tenho Os livros que Devoraram o Meu Pai)

Ainda fiquei com uns livrinhos debaixo de olho, mas tive de ter juízo. Já não vim mal acompanhada, pois não?


Ps.: A propósito do Gógol, lembrei-me de que a Visão História que saiu este mês trata do tema da Revolução Russa, ocorrida há cem anos. Estou a lê-la e, fora umas gralhitas que gastar dinheiro com um revisor resolveria, é bastante interessante. Também o Courrier Internacional do mês passado tratou o mesmo tema. No primeiro artigo da Visão História fala-se, precisamente, do significado do termo "almas" naquele contexto.  

8 comentários:

  1. Diz-me como conseguiste esses subterrâneos milagrosos!! A dificuldade que eu tive (como te deves lembrar pelo meu post daquela feira de Belém) :o com jeitinho, Hora H da Leya na Feira :) este ano estavam lá...

    Também tenho esse do Gogol por ler, meio pondero emigrá-lo comigo :) e já vislumbrei essa Visão História numa papelaria!

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    1. Perto da minha casa há uma loja de discos, cds, jogos e livros em segunda mão. Note-se que, apesar de serem em segunda mão, as coisas estão sempre em excelente estado. Esse livro do Jorge Amado já lá está há muitíssimos meses sem que ninguém o leve. Eu também não o levava porque não tinham os outros volumes. Mas depois pensei melhor (principalmente depois de ver o teu post) e resolvi trazê-lo. Assim já tenho o livro esgotado. Os seguintes haverão de vir com o tempo.

      O livro do Gógol foi um achado ali no meio de tantos Josés Rodrigues dos Santos e Nicholas Sparks. Mal o vi, saltou logo da prateleira para a minha mão. Além de ser uma flagrante falta nas minhas estantes, vem bem a calhar com a Visão História que estou a ler. :)

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    2. Então fui uma má influência :) mas com bom resultado, espero. Todos esses livros estão com óptimo aspecto, pela foto - aspecto de nem sequer terem sido lido, às tantas. Os outros volumes ainda existem, sim! Completas a colecção na boa, aposto.

      Haha, que mal acompanhado que o senhor estava! Belo complemento, sim senhora :)

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    3. Foste o empurrão que faltava. E ainda tenho por lá outros debaixo de olho, por exemplo do Kundera. Já perdi a conta ao número de vezes que tive o livro na mão e ele lá vai ficando.

      Acredita: há ali livros que NUNCA foram abertos. É impossível que livros em segunda mão estejam com aquele aspecto intacto. Acho que muitas das pessoas que vão lá vendê-los devem estar simplesmente a despachar prendas de Natal que não correram lá muito bem. Melhor para mim. 😀

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    4. Acho sempre fascinante quando os livros em segunda mão vêm novos! Compro muito no site awesomebooks, e enquanto algumas edições são dos anos 80 e portanto é claro que a idade já passou por elas, outros estão novos mas novos! Claro que comprando online não vejo isso, mas quando chegam a casa surpreendo-me muito!

      Qual é o do Kundera? Não querendo ser má influência :)

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    5. É como te digo: muitos vêm novos porque foram ofertas que os donos não apreciaram. Outros terão outras proveniências, mas muitos são mesmo presentes falhados.

      O do Kundera é o "A Vida não é Aqui". Já anda debaixo de olho há muitos meses, mas há sempre outros que se põem à frente.

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    6. Esse nunca li, não vou ser eu que te vou desencaminhar :D

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  2. Bem acompanhada, sem dúvida :)
    A promoção da Cotovia também está muito simpática, 50% até ao fim do mês. Não resisti.

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