Ana Moura enche um palco com o sorriso. Mas também com a ginga da anca num fado dançado que o refrão de uma das suas canções comprova: «Se o Fado se canta e chora / também se pode dançar.». E ainda com a alegria que dedica aos temas mais mexidos e com a emoção que coloca nos outros. Para mim é, neste momento, a melhor voz portuguesa no que ao Fado diz respeito (e ao resto, provavelmente, também). Só lamento que os seus concertos durem duas horas e não cinco ou seis. Por mim podia ter continuado pela noite dentro que não me importaria nada: ficaria colada à cadeira com todo o gosto.
Além disso, desta vez estive na segunda fila, mesmo à frente do palco, o que me permitiu viver o concerto ainda mais de perto. Tão de perto que pude fotografar alguns momentos bonitos, como este que vos deixo em que a Ana Moura agradece ao público que encheu todos os lugares disponíveis no Coliseu. Uma casa cheia e feliz com o concerto que foi apresentado. Penso que até a Madonna, no camarote presidencial, deve ter gostado.
E agora resta-me esperar ansiosamente por um novo concerto seu em Lisboa.
PS.: E deixo, também, a canção com que o concerto abriu. Tão, mas tão bonita.
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