Ando a ler isto. Ainda não percebi se gosto ou não, mas curiosamente estou a devorá-lo a bom ritmo (o que em mim não é normal: sou deveras lenta). É super americano e nem procura disfarçar, mas apesar da estranheza que é a vida da personagem principal, nascida e criada no oeste americano, parece-me difícil não criarmos com ela uma certa empatia. A mesma que temos por todos os que não se enquadram no mundo de loucos que os cerca e que vivem à deriva tentando encontrar o seu próprio lugar e meio. No fim acabam por parecer tão doidos como os que primeiramente rejeitaram.
Além disso, encontrei neste livro uma das melhores expressões de sempre. A personagem principal, um rapaz que durante os calores adolescentes gosta de se esfregar com todas as colegas da escola, denomina esse tipo de actuação como o acto de «polinizar as raparigas». De génio!
Notita da autora: A imagem da capa foi retirada da página da Wook porque sou demasiado calona para fotografar o meu exemplar.
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