Estive a fazer contas e já li doze livros este ano. Por acabar deixei dois: um porque me parecia fraquinho e baseado em informação pouco credível e outro porque era de contos e, no que aos contos diz respeito, não gosto de os ler de seguida. Leio um agora, outro depois...
Ora ontem foi dia de dar início a mais um livrinho e o feliz contemplado a sair da prateleira e a arejar durante uns dias foi o Ensaio Sobre a Lucidez, de José Saramago. Até agora estou a gostar, embora não seja nenhum Memorial do Convento ou um Todos os Nomes. Devo, contudo, dizer que a escrita deste senhor é tão fabulosa quanto inesperada. Ora vejam lá esta frase que me deixou a rir à gargalhada e descubram a palavra «intrusa»: «Na verdade, acrescentou, estamos aqui como náufragos no meio do oceano, sem vela nem bússola, sem mastro nem remo e sem gasoil no depósito [...]». Maravilhoso!
Nota: A minha capa ainda é das antigas, cor de ovo. Gostava mais: acho estas muito berrantes. As outras eram mais misteriosas...
Nota: A minha capa ainda é das antigas, cor de ovo. Gostava mais: acho estas muito berrantes. As outras eram mais misteriosas...
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