Diz-se que no dia 23 de Abril de 1616 terão morrido dois génios da literatura: Cervantes e Shakespeare. Se sobre o primeiro não restam grandes dúvidas, quanto ao segundo há quem diga que não morreu nesta data. Seja como for, o vigésimo terceiro dia do mês de Abril é dedicado aos livros e à leitura o que, diga-se, vai já sendo tema raro nas conversas deste mundo.
Eu cá vou fazendo a minha parte: todos os dias tento que os meu alunos, dos mais novos aos mais crescidos, olhem para os livros com bons olhos, que os queiram e os procurem. Na maior parte do tempo sinto-me como se chovesse em chão molhado, mas por vezes lá vejo uma ou outra atitude que me leva a crer que ainda há esperança. Custa-me muito que as pessoas não leiam e não percebam a importância desse acto. Muitos são os que teriam gostado de aprender a ler e que não o puderam fazer, mas acho que são ainda mais os que, tendo aprendido, ignoram essa competência por acreditarem que não tem qualquer serventia. Os livros lá vão ficando nas prateleiras, à espera de olhos que os queiram olhar, de dedos que os queiram folhear. São pacientes e fiéis: aguardam-nos durante séculos.
Nos livros está tudo. E se é certo que hoje muito do que se publica não merece a nossa atenção, também é verdade que não faltam livros de hoje e de outros tempos cheios de qualidade e que merecem leitores. Assim sendo deixo-vos um recado: a partir de amanhã estará aberta a 82.ª Edição da Feira do Livro de Lisboa e lá será possível encontrarem-se livros para todos os gostos, dos mais canónicos aos mais light. Ali estará um mundo de papel à nossa espera. Para mim é mesmo o melhor acontecimento da cidade de Lisboa, por isso irei logo que possível. Espero encontrar-vos por lá!
Entretanto, vão lendo. Eu continuo com o livro Terra do Pecado. E vocês, o que andam a ler?...
É surpresa. Hehe... Amanhã vou postar no meu blogue.
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