É incrível como todos os anos acontece o mesmo: no dia em que planeei ir à Feira do Livro e passar a tarde por lá a virar aquilo tudo, pumba, sai-me chuva. Mas é que acontece toooodos os anos! Só para que se veja, no ano passado, num dos dias em que fui, andei por lá de chapéu de chuva e noutro dia em que fui sozinha houve uma tempestade de tal violência em Lisboa que tive de voltar de taxi para casa. Ao chegar à minha zona deparei-me com inundações, pilhas de gelo com metade da minha altura e prédios cujas claraboias haviam desabado.
Diz-se que «boda molhada é boda abençoada». Quanto à Feira do Livro custa-me um pouco a acreditar que assim seja, até porque as vendas reflectem, certamente, este tempo fabuloso. Ora, eu até nem faço parte do coro de vozes que pragueja muito contra a antecipação da Feira para o mês de Abril. Sempre apreciei a mudança, até porque aqueles dias de Junho em que a roupa já se cola a pele devido ao calor tornavam a subida do Parque Eduardo VII um suplício. Agora, também já me parece um exagero que TODOS os anos andemos no mesmo: chuva, chuva, chuva e toda a gente a berrar que não se vende porque chove. Minha gente, antecipem a Feira que eu acho muito bem, mas se calhar Abril não é, mesmo, uma boa ideia. Maio é bem bonito. Que tal?
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