sábado, 30 de maio de 2015

Feira do Livro # 2

Mas nem só de Quixotes a mil euros se fez o meu primeiro passeio pela feira. Num primeiro balanço, parece-me muito maior este ano, mas mais cara do que no ano passado. De facto, há livros em que o desconto nem se sente, o que me entristece sempre já que a feira pretende ser o lugar onde as pessoas que habitualmente até nem compram muitos livros podem alargar-se mais um pouco. Há as pechinchas do costume em alguns pavilhões, mas depois temos outros onde se retiram pouco mais de dez porcento aos livros. E depois há os Quixotes a mil euros, claro.
 
Bom, mas o que comprei eu? Pouca coisa quando comparado com o ano passado. Ainda assim, deu para trazer algumas coisinhas fixes, nomeadamente dois livros de Calvin & Hobbes que nem sabia que não tinha. Ora, as compras foram estas:


No pavilhão da Gradiva, estes dois livros do Calvin estavam em promoção. Julgava que tinha O Tigre Assassino Ataca de Novo (uma espécie de antevisão da minha vida com o Sr. Gato, como se vê pela capa), mas afinal não. O outro é uma antologia de Calvin & Hobbes que também não tinha. O livro da colecção Adam foi oferta da editora por comprar dois do Bill Watterson.

 
Uma novidade da Relógio D'Água: Pippi das Meias Altas.

 
Na Bertrand, Cotovia e Antígona, mais uns livrinhos. Na Bertrand As Quatro Viagens de Colombo (cortesia do moço) e livro que queria havia muito. Na Cotovia, o último de A. M. Pires Cabral, de quem sou fã. A propósito: se ainda não leram O Cónego, deste autor, a minha pergunta é: que esperam?! É muuuuito bom. Trouxe ainda um de Kingsley Amis que, pelo que sei, fala sobre o nosso país. Da Antígona, das pechinchas que são os livros manuseados, saiu A Invenção de Morel (uma falha na minha biblioteca) e um de Jack London intitulado Martin Eden.
 
Por fim, não levei um Quixote de mil euros, mas levei uma adaptação que procurava há alguns anos e que fazia falta na minha colecção. Consegui, finalmente, a adaptação publicada na colecção Biblioteca dos Rapazes. E ainda fiquei com outros Quixotes debaixo de olho, mas a feira também só ainda vai no terceiro dia...
 


6 comentários:

  1. "O Cónego" ainda não li mas os contos d'"Os Anjos nus" são formidáveis.

    Boas compras

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    1. Sim, também gostei muito. Mas continuo a preferir O Cónego. Lembra-me os romances realistas com o anticlericalismo à flor da pele. É excelente!

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  2. olá :)
    acabei de ler este artigo http://cultura.elpais.com/cultura/2015/06/23/actualidad/1435050664_252923.html
    (mais um para juntares à colecção :) )

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    1. Já procurei na Amazon, mas parece que ainda não chegou lá. Mas sim, quero. Parece a edição das edições! Obrigada pela dica. :)

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  3. Hoje, entre outros livros,comprei O Cónego.
    Achei que gostarias de saber ;)

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    1. Fizeste muito bem porque é um livro muito bom. Faz-me lembrar um bocadinho o Eça e a forma como retrata os padres nas nuas obras. Vais gostar, certamente. :)

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