domingo, 10 de maio de 2015

O conceito de leitor elevado ao cubo

Concluí há pouco, enquanto olhava para as minhas estantes, que elevo o conceito de «leitor» a qualquer coisa nunca vista. E porquê? Porque percebi que ando a ler três livros ao mesmo tempo, cada um por uma razão diferente. O Quixote por ser transportável na mala e óptimo para ler nos transportes públicos (note-se que me refiro a uma edição de bolso, e não à da Relógio D'Água ou parecida); o Viver Para Contá-la que só consigo ler quando tenho algum tempo livre (cada vez menos) e que não leio no autocarro devido ao tamanho do livro; A Casa Assombrada, de John Boyne, no Kindle, porque tenho chegado à cama tão cansada que o Kindle (onde posso ler com a luz do candeeiro já apagada) é o ideal para ler e adormecer logo a seguir (se adormecer com o Viver Para Contá-la na mão e ele me cair em cima é um problema...). Além disso uma história de fantasmas na Inglaterra de Dickens é leve o suficiente para estes tempos de trabalho desmedido com a proximidade do final do ano lectivo.
 
Três livros, três ocasiões diferentes, três tamanhos diferentes e, afinal, três histórias distintas. Leitura ao cubo. É a loucura!
 
Notinha Nerd: E não é que já só faltam dezoito dias para a Feira do Livro de Lisboa?! Aleluia!!!

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