A propósito, recordem-se do momento em que puseram a cruzinha no boletim quando virem os vossos filhos continuarem a emigrar ou quando as pensões sofrerem cortes ainda maiores. Pensem também nisso quando os impostos aumentarem (sim, porque ainda não vivemos dias gloriosos, como nos quiseram levar a acreditar durante os últimos meses) ou quando o centro de saúde da vossa zona se eclipsar. Ou mesmo quando passarem a noite numa fila para marcar uma colonoscopia. Ou quando o vosso filho professor for colocado a quatrocentos quilómetros de casa. Ou quando precisarem de uma consulta no hospital e esta demorar um ano a ser marcada. Não digo que a oposição resolvesse todos os nossos males, mas sabemos bem o que sofremos nestes últimos quatro anos. Queremos repetir? Eu não queria nada.
Mas vá, vamos lá então a mais quatro anos hilariantemente longos e provavelmente pejados de arrependimento. O de quem lhe deu mais uma voltinha neste carrossel, não meu.
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