terça-feira, 15 de maio de 2012

Violência peluda

Hoje lia uma composição de um aluno do 3.º ciclo em que ele dizia que gostava de animais, que já tinha tido um cão e um canário que tinham morrido, e nhó nhó nhó nhó. Lá pensava eu que era mais uma composição igual às outras: umas linhas sobre um tema muito infantil com o objectivo de apresentar serviço sem ter com isso grande trabalho.

Contudo, as últimas duas linhas justificam a quixotada. O menino que passa o tempo a falar dos seus animais e do quanto gostava deles, sem que fosse viciado, conclui dizendo que «Para além disso não tive mais nada, apesar de não me importar de ter um coelho para lhe dar umas chapaditas.» Oi? Perdão? Chapaditas num coelho? Mas é suposto?

E eis como uma composição infantil se tornou numa pérola inesquecível, capaz de alegrar o meu dia.


1 comentário:

  1. Ainda bem que o jovem ainda não possui um coelho, para bem do próprio animal, pois claro!

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