Tenho, no entanto, no iPad a aplicação do DN e dou lá um pulo de vez em quando para saber das últimas. Geralmente nunca consigo fazê-lo sem topar com erros, já parece uma espécie de tradição. Hoje lá fui ver as notícias que por lá paravam e deparo-me com uma brilhante sobre uma escritora. Vou ler e termino o texto sem saber de quem se trata. E porquê? Porque ao longo daquelas várias linhas nunca o autor se lembrou de colocar o nome da senhora. Utiliza sempre expressões como "a autora de ...", sendo que onde estão as reticências está o nome de outra obra da senhora. São umas quantas expressões assim, nunca o nome dela. Por azar, também não lhe reconheço o rosto. Portanto, fiquei na mesma.
É uma pena. O DN tem tantos anos de existência que merecia, de facto, muito melhor. Mas, enfim, como muitas outras coisas viu a sua qualidade descer na mesma proporção em que a crise aumentava. Percebe-se que foi imperioso sobreviver a tempos difíceis, mas, se calhar, aqueles pares de olhos extra que foram dispensados há algum tempo, alguns verdadeiros olhos de experiência, faziam falta para evitar que este jornal, em tempos tão bom, fosse agora um depositório de erros e de mau uso do Português.
O mesmo acontece em todo o mundo, acho. Incluso, nos telejornais, porque, infelizmente, ninguém se preocupa com a qualidade da língua. A quantidade «comeu» a qualidade.Tudo para encher o tempo do telejornal, tudo para encher as páginas do jornal.
ResponderEliminarSim, o tempo de duração dos noticiários é outra pérola. Depois até a casca do feijão dá notícia.
EliminarO caso do DN é muito triste: era muito bom e agora, para mim, é um mau modelo. A esta hora, e como não comprei a versão em papel na qual o tal texto vinha completo, continuo a não saber de que escritora falava o artigo que refiro na quixotada...