Sou a orgulhosa dona de uma farta melena de cabelos dourados (qual Rapunzel). São fininhos, mas são às carradas. Ora, o que é que sucede? Sucede que com as golas dos casacos e os cachecóis próprios da estação, o cabelito da nuca passa o dia a roçar em tecido e eu chego ao fim do dia com um nó de dimensões épicas que leva horas (e litros de lágrimas) a ser abatido. Um problema que se repete todos os anos. Chegando esta altura já sei o que de lá vem. Prender o cabelo seria uma solução, mas eu sofro do sídrome de Sansão em duplicado: cortar ou prender o cabelo durante a semana deixa-me sem forças. Então uma pessoa tem uma melena jeitosa e depois amarra-a? Não! Além disso há o mafarrico do frio nas orelhas...
Bom, seja como for isto é um problema sério e nem sei como o Serviço Nacional de Saúde não tem já consultas capilares para cidadãs que, como eu, padecem desta facilidade em criar ninhos de ratos na nuca depois de vestirem o seu melhor casaquinho de Inverno. Com um problema desta dimensão e causador de tamanho sofrimento só me apraz dizer: esta vida é um lixo e não somos nada...
Problemas, problemas, problemas!
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