Por isso, logo que soube o preço do livro, disse que me recusava terminantemente a gastar tal dinheiro nesse livro. Ironicamente, caiu-me no colo esta semana pelo preço da uva mijona e acabei por aproveitar. Portanto, o Alabardas já mora junto aos seus colegas, menos ilustrados, com menos páginas de crítica e que tinham um preço original semelhante a este. Bem sei que o preço de um livro depende de muita coisa que não apenas o número de páginas, mas vamos lá... Foram as últimas palavras que Saramago terá escrito, sabendo já que não viveria muito mais tempo e que, talvez, nem viesse a completar a obra. Há que respeitá-las e lê-las com a devida admiração e o merecido respeito. Daí a encarar o Alabardas tal como ele está como sendo o último livro do autor, vai um enorme pedaço.
Menos um para a lista de presentes de aniversário, que já está próximo. A propósito, também me caíu a reedição de um romance de Saul Bellow no colo. Este colo anda um sortudo...
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