Ontem à noite comecei a ler um livro de pequenas crónicas e um romance (depois apresentá-lo-ei). Após ter lido cinco páginas do primeiro, dei por mim a perguntar quantas gralhas pode um livro conter e como é possível que dado o portentoso número destes erros (desconfio de que alguns nem sequer são gralhas...) ninguém tenha dado por nada antes de mandar o livro para impressão. Em cinco páginas vi de tudo: gralhitas menores como a troca de uma letra por outra, erros de translineação daqueles que insistimos para que as crianças não cometam e, por fim, erros ortográficos mais graves. A editora que publica o livro é conhecida e considerada no nosso país, o que torna a questão ainda mais absurda. Pois bem: é com isto que vou conviver até ao final do livro, parece-me. Podia largá-lo já, porém o gosto que tenho pela escrita da autora leva-me a prosseguir a leitura. Talvez seja isso o que salva certos livros pejados de gralhas: o profundo gosto e respeito que temos pelos que os escrevem, porque se isto da leitura só dependesse do produto final apresentado pelas editoras, pousaríamos definitivamente muitos mais livros.
Olá Sô Dona Quixote, vim cá ter pelo post que a Belle, fez sobre ti. Tens aqui um cantinho todo catita e já tens mais uma seguidora. :)
ResponderEliminarCara Turista, muito obrigada. Espero que goste deste cantinho modesto e da quixotice toda que para aqui vai.
EliminarObrigada pela visita. Espero continuar a «vê-la» por cá. :)
Uma pessoa assim perde logo o interesse :S
ResponderEliminarÉ preciso gostar muito da autora para se passar por cima de questões destas ao longo de um livro inteiro. Muitas vezes, como é o caso, estamos perante a única edição disponível de um livro que queremos muito ler. E isso tem muita força: ou é aquilo ou não é nada. Mas é muito absurdo que tanta gralha passe numa editora que até vai sendo tida em boa conta (agora que penso nisso, nem sei se ainda existe...).
EliminarObrigada pela visita e comentário. Volte sempre. :)