A minha vida deixa de fazer sentido agora, sem a vaca e o burro no presépio. Esta despromoção feita pelo nosso castiço Papa e baseada não sei bem em quê parte-me o coração em bocadinhos pequeninos. O burro e a vaca? Mas porquê, se ficavam lá tão bem e se ajudavam a dar uma cor local tão linda ao presépio? Sempre me disseram que o bafo do burrinho tinha ajudado a aquecer o Menino. E agora, na nossa imaginação, o que fazemos? Vestimos-lhe mais uma camisolita? Não se faz.
A única pessoa que, neste momento, pode estar satisfeita com esta má nova é mesmo aquela que monta anualmente o presépio no Chiado, ao cimo da Rua Garrett. Ao que parece, o burro é roubado todos os anos. Ora, seguindo-se as novidades do Papa, o pobre e acolhedor jumento é, este ano, roubado mais cedo. Nem sequer chega a pôr lá as patas!
ah? mas agora o Burro e a Vaca não fazem parte do presépio? estou a saber por ti. mas o meu presépio não vai respeitar essas moda, cá em casa acho que vamos continuar na mesma! :D
ResponderEliminarDiz o senhor Papa (façamos uma vénia) que o burro e a vaca no nascimento de Jesus são uma invenção tardia e que na cena original não estava lá nenhum animal. Ontem até fui aos evangelhos para ver se por lá encontrava o burro e nada. Mas diz que o Menino nasceu numa manjedoura, por isso, parece-me, havia a probabilidade forte de por lá estarem animais. O meu burro e a minha vaca estão em choque, mas à toa porque irão para o presépio na mesma. :P
EliminarAh, é o que eu digo. Tivesse antes de lá tirado o Gaspar...
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