Ontem comecei a ler este (o tal romance de que falei na quixotada das gralhas, embora não fosse este o livro pejado delas). Serão seiscentas e quarenta longas páginas de boa literatura, já que o autor é dos bons. O meu cérebro andava a ficar relaxadinho e a julgar que a vida já só se resumia a Matildes Asensis e a literatura infanto-juvenil. Pois encéfalo, darling, pega lá disto e ginastica-te todo que eu quero-te em forma.
Quanto ao peso do livro, uma palavrinha: estes livros gordos são muito apetecíveis pois fazem-nos acreditar que o nosso dinheiro é bem gasto. Às vezes sou um bocado quadrada e esqueço-me de que os livros não se apreciam pelos quilos que pesam. Porém, eles são tão caros que custa a dar o mesmo por um de cem péginas como por um de setecentas. Manias. Mas não era isto o que queria dizer. O problema destes livros gordinhos assim, em tempo de frio, é que custa a ter os bracinhos destapados enquanto seguramos o livro. Nisto, o Kindle leva vantagem porque consegue, com a capa, aguentar-se de pé e nem temos de o agarrar. Mas vá: vale mais segurar bem o livro e permitir que se me congelem os braços do que acontecer-me o mesmo que há uns anos, quando uma edição de capa dura do Quixote me caiu em cima do nariz enquanto lia na cama e me deixei adormecer por instantes.
não é este título que tem informação divertida na contracapa?
ResponderEliminarA julgar pelo outro post a revisão, e em última análise o trabalho editorial, é fraquinha
Tenho esse na estante à espera que me farte dos hispânicos, mas está difícil:P
Hum... Não me pareceu que a informação da contracapa fosse muito divertida. Mas olha, o outro post referia-se a outro livro (comecei dois na mesma noite). As gralhas estavam no Vida Moderna, da Maria Filomena Mónica. Neste ainda não encontrei nenhuma.
EliminarO livro parece giro, mas decorar tanto nome alemão é um massacre. :S