Como disse na última quixotada, acabei de ler A Família Golovliov. No Kindle continuo a ler o livro sobre a Guerra Civil de Espanha cuja capa podem ver aqui ao lado. Portanto, agora preciso de iniciar um novo livro em papel (só leio no Kindle à noite, antes de dormir), mas estou incapaz de escolher qual será. Estou desde o fim da leitura de A Família Golovliov a despachar revistas que tinha por terminar, mas queria começar a ler um livro no formato tradicional e não me sinto impelida para nada em particular. É o mal de ter muita escolha e de ter, sobretudo, acabado um livro muito bom. Quando lemos livros espectaculares, queremos manter a fasquia elevada e a escolha passa a tornar-se um problema. A verdade é que livros maus ou menos bons vão sempre cruzar-se connosco, mas se pudermos evitá-los o mais possível tanto melhor. Portanto, aqui estou sem ideias. Qualquer pessoa normal pegaria num livro ao acaso e pronto. Mas os leitores fanáticos não se regem por tais parâmetros e precisam de sentir que estão a mergulhar no livro certo no momento ideal. Uma complicação exclusiva a leitores que precisam de livros como de oxigénio.
Agora vou ali plantar-me diante das prateleiras à espera de uma iluminação superior que me conduza ao livro certo para hoje e para os próximos dias. É coisa para demorar um bocado, parece-me.
Pequena partilha de que me lembrei agora: há quem coloque num frasco papelinhos com os títulos dos livros que tem e tire um à sorte cada vez que tem de escolher a próxima leitura. Bom, além de não ter nenhum frasco com capacidade para tantos papelinhos e de, provavelmente, precisar de uma tômbola, creio que faria muita batota com esse método, repetindo o sorteio até sair um título que me agradasse naquele instante. Mas admiro os leitores que se entregam assim ao acaso, acatando o que este ditar. Acaba por ter uma componente misteriosa engraçada, todavia conheço-me e sei como a coisa acabaria. Portanto, prateleiras, aí vou eu!
Bom dia!:)
ResponderEliminarCompreendo-te bem.
Também sou incapaz de pegar num livro ao acaso. Passeio-me pelas estantes até encontrar o tal.
Camilo parece-me bem :)
Parece que esperamos sempre o livro certo na hora certa. Às vezes levamos tempo a encontrá-lo.
ResponderEliminarSabes que odiei Camilo no Secundário. Só mais tarde, mesmo depois da Faculdade, é que decidi voltar a tentar e, realmente, é um tipo bastante divertido, mesmo quando a história é de faca e alguidar. Este “Vinte Horas de Liteira” é muito bom: uma viagen de várias horas propicia que se contem várias histórias que têm como finalidade serem depois recontadas pelo escritor/narrador. Muito bom. Até estou a ler depressa! :)
Rendi-me a Camilo ao ler "A Queda de Um Anjo". Acho que foi o segundo que li.
ResponderEliminarO que estás a ler espera a vez na estante.