Neste caso, o excerto que se segue é de génio por nos matar de riso. Mais: qualquer professor conhece algum colega que encaixa perfeitamente nesta descrição de John Cleese, o eterno Monty Python, feita na sua autobiografia intitulada Ora, como eu dizia e publicada em 2014 pela Planeta. Mesmo quem não se tornou professor poderá recordar, ao ler o que se segue, os docentes menos vivos que teve No pequeno excerto que vos deixo, John Cleese fala de dois professores com quem teve de ter aulas de Zoologia e de Botânica:
«Ambos eram considerados como sendo em grande medida noctívagos, mas sabia-se que apareciam nas salas de aula durante o dia, circulando um pouco e produzindo até ruídos de fala, embora de tal modo em surdina que nunca se podia ter a certeza de que não estivessem somente a respirar com mais esforço do que o normal. Quem quer que haja pensado que eles eram capazes de controlar uma aula devia ter pedido um reembolso - nem a trabalhar em conjunto seriam capazes de manter a ordem numa turma de ursinhos de peluche, ainda que dispusessem de revólveres. Desde o início que eu e os meus colegas estávamos confusos acerca do que se esperava que fizéssemos: ignorá-los, tentar encorajá-los a esforçarem-se mais ou apenas alimentá-los de vez em quando.» (p. 83)
:DDDD
ResponderEliminarHá professores que nos marcam por diversas razões.