Aliás, parece-me que o próprio cérebro arranja as suas formas para diminuir o trabalho a que é obrigado. Para isso acabamos por arranjar determinadas estratégias que nos ajudem a recordar tudo o que tem de ser lembrado.
Lembrei-me disto porque para se entrar nos prédios aqui da zona, pode usar-se a chave ou um código. Precisei que a minha mãe viesse cá a casa e, para não acordar o moço com a campainha, resolvi dar-lhe o código da porta. E... foi bonito. Lembrava-me do primeiro algarismo e dos dois últimos. E do segundo? Tive de gesticular sozinha para fazer os movimentos necessários para a introdução do código e só ao fim de um bocado me lembrei. Ou seja: os meus dedos já sabem um código que o meu cérebro preferiu deixar escondidinho lá nas suas profundidades. Bonito, não?
E vocês? Também já têm destes lapsos com os dez milhões de códigos e passwords que devem saber de cor? Ou sou só eu que estou choné?
:)
ResponderEliminarAcho que acontece a toda a gente.
Aconteceu-me com o código do cartão do multibanco uma vez.
Desde aí que invento nomes e números e ponho na lista de contactos do telemóvel.