- O Sr. Gato mudou radicalmente de "personalidade". Verifico agora que me tratava mesmo como um gato, já que age com a gatinha da mesma maneira que comigo: segue-a para todo o lado, mordisca-a sempre que pode, tem de tê-la sempre debaixo de olho... Desde o sábado em que fui buscar a pequena dama que ele deixou de ser o meu "stalker" de serviço: agora só tem olhos (e patas e dentinhos) para a piquena.
- Estou à beira da loucura com a doideira destes felinos. Ela, que nem tem os dentinhos todos (imaginem) só quer a comida dele (comida para gato adulto esterelizado e para Bosques da Noruega: ando a fazer a transição da primeira para a segunda, daí o mix) que é dura como tudo precisamente para manter a dentição saudável e impedir a ingestão exagerada de alimento. Por outro lado, ele gosta da ração de bebé dela que é SÓ uma coisa hipercalórica feita para os gatinhos crescerem fortes e saudáveis. Fazem o mesmo com as saquetas. É como um buffet em que cada um ataca o que está à disposição. Melhor: é como aqueles tipos nos restaurantes que só estão bem a namorar os pratos dos outros (e que, podendo, debicam um bocadinho...).
- Deixei-os juntos sem supervisão pela primeira vez na noite de sexta-feira. Voltaram a ficar sozinhos em boa parte do sábado. Hoje tiveram quase sempre companhia, mas amanhã não terão. Cá por casa impõe-se a dúvida: ficam juntos ou separados enquanto não estiver ninguém em casa? Eu voto sim e ele vota não. É que se o Sr. Gato está apaixonado por ela, a verdade é que de vez em quando brinca com muita "convicção" e há o receio de que a magoe. Porém, eu acho que têm de habituar-se a ficar sozinhos também acho que, embora por vezes ele exagere um bocadinho, a verdade é que adoram brincar juntos e correr um atrás do outro.
- A piquena adaptou-se muito bem à casa e aos donos. Nunca chorou e apenas bufou ao Sr. Gato, mas só no primeiro dia. De resto parece que este lar foi dela desde o primeiro dia de vida. Agradeço a quem a criou o trabalho que fez com o Sr. Gato e, agora, com ela. São bichanos muito tranquilos, já com bons hábitos, capazes de viver bem longe da mãe. Vêm habituados a crianças e à presença de outros animais, o que é óptimo. São, portanto, uns doces e a nossa vida é muito melhor (e mais peluda) desde que vieram viver connosco.
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