quarta-feira, 13 de março de 2013

Gabriela

Ontem, enquanto os vizinhos se entregavam a mais um dos seus serões de berreiros e maus fígados, comecei a ler o romance Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado. Não vi a novela porque queria ler o livro (e porque não me apetecia deitar-me tarde só por causa daquilo quando no dia seguinte tinha de madrugar). Ainda não li muitas páginas, mas já li algumas outras obras de Jorge Amado e gosto bastante do que ele escreve. É um autor bem-disposto, criador de personagens únicas e inesquecíveis (recorde-se a boa da Tieta ou a Dona Flor...), capaz de manobrar a língua portuguesa e de misturá-la com termos próprios da sua realidade baiana. É um escritor de que gosto bastante e ao qual sinto necessidade de voltar de tempos a tempos. Jorge Amado tem o dom de deixar as pessoas alegres e, nos dias de hoje, é mesmo isso o que se quer.

1 comentário:

  1. Não ver aquela novela (nada impedia de ler o livro depois...) foi a pior decisão dos últimos tempos. Não me lembro de nada tão bom nos últimos anos. :)

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